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Turismo

23 DE ABRIL DE 2010

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Raízes reveladas

Porto Seguro carrega no lema a imponente chegada de Pedro Álvares Cabral e, especialmente, como o Brasil seria sem a atracação do navio português em sua costa. A frase “Jam ante Brasilian ego” é traduzida por “Antes do Brasil: eu”. A interpretação pode soar egocêntrica (literalmente traduzida do latim), mas a indicação é verdadeira: a […]

Por: Da Redação

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Porto Seguro carrega no lema a imponente chegada de Pedro Álvares Cabral e, especialmente, como o Brasil seria sem a atracação do navio português em sua costa. A frase “Jam ante Brasilian ego” é traduzida por “Antes do Brasil: eu”.

A interpretação pode soar egocêntrica (literalmente traduzida do latim), mas a indicação é verdadeira: a expansão da colonização portuguesa com a adaptação das raízes brasileiras e indígenas faz de Porto Seguro um local que possa ser visitado, também, pelos brasileiros que querem conhecer como a história começou.

Prova disso é a disposição do sítio histórico da Cidade Alta, que é um dos pontos turísticos mais importantes da Cidade. O sítio foi um dos primeiros núcleos habitacionais do Brasil e desempenhou papel importante nos primeiros anos da colonização. Ali estão três igrejas e cerca de 40 imóveis (entre residências particulares e instituições), recuperados pelo Governo do Estado, por ocasião das comemorações dos 500 anos do Brasil e que, à noite, ficam sob uma iluminação especial, de belo efeito cênico.

Este passeio imperdível para navegar na história do Brasil começa de uma forma bem ‘real’, já que a paisagem de Porto Seguro contextualiza o momento. O passeio começa pelo marco do Descobrimento, de onde se descortina uma das mais belas paisagens do litoral da Cidade. O marco veio de Portugal entre 1503 e 1526, e simboliza o poder da coroa portuguesa, utilizado para demarcar suas terras. Todo em pedra de cantaria, de um lado está esculpida a cruz da Ordem de Avis e, do outro, o brasão de armas de Portugal.

O sítio da Cidade Alta ainda conta com a igreja de Nossa Senhora da Pena, construída em 1535 pelo donatário da capitania, Pero do Campo Tourinho – isso quando o Brasil já havia adotado o sistema de Capitanias Hereditárias, que fizera sucesso em Portugal. Na igreja, estão guardadas imagens sacras dos séculos XVI e XVII, entre elas a de São Francisco de Assis – primeira imagem trazida para o Brasil – e a de Nossa Senhora da Pena, padroeira da cidade, festejada a 8 de setembro. Para se ter uma melhor ideia de como era a capitania no século de Tourinho e da chegada dos jesuítas, o turista poderá ler alguns trechos das cartas escritas por Manuel da Nóbrega ou por José de Anchieta, padres da Companhia de Jesus sobre a região.

Pela importância histórica, o Paço Municipal da Cidade se encontra ao lado deste ponto turístico. Além disso, ainda é possível conferir o Museu Histórico da Cidade ou Museu do Descobrimento. A igreja da Misericórdia, ou igreja do Senhor dos Passos, de estilo singelo, guarda imagens barrocas, destacando-se a do Senhor dos Passos e um Cristo crucificado.

Reserva indígena
Nada como visitar uma reserva indígena para entender mais sobre a cultura brasileira. Uma delas é reservada à preservação dos valores históricos da tribo dos Pataxós. As ocas, espalhadas em meio à Mata Atlântica primária, têm o formato original, passando para o visitante a exata sensação de estar nas terras de “pindorama”.

Praias
Quando se pensa em aproveitar as férias num local paradisíaco, nem mesmo a importância histórica da Cidade apaga as outras maravilhas existentes. São pouco mais de 25 praias distribuídas no litoral baiano (cerca de 85 km) e a oportunidade pars fazer um bom passeio de escuna não deve ser descartada. Uma das praias em destaque é a praia de Taperapuã. 

Além de apresentar ao seu redor uma urbanização e infraestrutura de primeiro mundo, esse ponto específico é considerado muito movimentado. São dispostas barracas de praia, quadras de esportes e outros equipamentos de lazer para aluguel, como banana-jet e caiaques. Boa para banho, com águas de ondas fracas que formam piscinas naturais durante a maré baixa – especificamente adequada aos banhistas.

Já para quem tem preferência por explorar as belezas naturais da Mata Atlântica, a opção pode ser a região de Caraíva. Compreendida entre a foz do rio Trancoso e o rio Caraíva, tem relevante valor ecológico, com presença de remanescentes de Mata Atlântica, restingas, manguezais, floresta ombrófila e falésias, ao longo da costa litorânea.

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