A Clínica-Escola do Autista de Santos vai ampliar o atendimento para 50 novos pacientes, no horário noturno. O anúncio ocorreu na terça-feira (2), quando se celebra o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
Outra novidade é a terapia realizada no local com os cães da Guarda Civil Municipal (GCM), a cinoterapia.
Desse modo, que ajuda no desenvolvimento das interações sociais a partir da interação com o animal, os colegas e o terapeuta.
O trabalho começou em março e a ideia é que a Clínica-Escola se torne um campo de pesquisa científico.
Sendo assim, para esta metodologia para ampliar as evidências de contribuição terapêutica.
“Santos oferece um serviço público de qualidade, que visa a integração social e, principalmente, um futuro melhor para esses jovens. A Clínica-Escola é referência e muitas cidades vêm conhecer o trabalho que estamos desenvolvendo aqui. Estamos ampliando agora com o horário noturno, mas há também uma tratativa para a implantação de uma segunda unidade aqui na Cidade”, afirmou o prefeito Rogério Santos.
O aumento do atendimento foi possível pela ampliação do horário do local, que passa a receber pacientes também das 17h às 21h. O serviço, o primeiro no Brasil a ser oferecido totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em funcionamento desde 2020, não cuida apenas das pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), mas dá suporte às famílias, que participam de grupos para trocar experiências. Assim como, receber orientação parental sobre o acompanhamento das atividades desenvolvidas em casa. Portanto, que possibilitam a autonomia do paciente, dando continuidade ao tratamento além do período em que permanecem na unidade.
A assistência às famílias também ganha o reforço de um curso de educação a distância (EAD).
Desse modo, que dará suporte a essas 50 famílias iniciando as intervenções na unidade. Além de outras 70, que aguardam vaga na Clínica-Escola e que podem iniciar as estimulações em casa enquanto esperam a sua vez. A Prefeitura estuda a implantação de uma nova unidade para o segundo semestre de 2024 para suprir essa demanda.
“Temos um trabalho que é referência aqui, tanto para o paciente quanto para as famílias, o que dá a eles uma segurança de que é possível ter uma vida normal com o paciente autista. E essa ampliação de vagas é muito importante, pois sabemos que, a cada dia, aumenta o número de diagnósticos do transtorno do espectro do autismo”, diz o secretário de Saúde, Adriano Catapreta.
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