Presente em nosso dia-a-dia, o adoçante é uma substância utilizada para substituir o açúcar branco (sacarose) e consequentemente reduzir a ingestão de sacarose. Ele é usado principalmente por dois grupos de pessoas: os diabéticos e os que querem perder peso.
A nutricionista Roberta Soriano explica que existem outras alternativas para os não-diabéticos e que bucam a redução da sacarose. “Apesar do mesmo valor calórico, o mel e o açúcar mascavo são mais saudáveis do que o refinado e podem ser uma opção. Embora, os adoçantes que não possuam calorias também sejam bastante indicados nesse caso’’.
Já os diabéticos não têm outra escolha. Tipos de adoçante Os cinco tipos de adoçantes mais comuns no mercado são: sacarina, ciclamato, aspartame, stévia e sucralose. Cada um deles têm a sua particularidade (ver quadro) e são recomendados para situações diferentes. ‘‘Alguns suportam mais temperaturas e outros menos, por isso é importante observar qual o adoçante está sendo usado em uma receita, por exemplo’’.
Entre as opções, Roberta destaca a stévia e a sucralose como os mais indicados. Uma vez que o primeiro não é artificial (extraído de uma planta) e o outro é facilmente eliminado do organismo, evitando acúmulos e consequentemente complicações.
Contudo, esses dois costumam ser um pouco mais caros do que os outros e, às vezes, são misturados com outros tipos de adoçantes para baratear o custo. Segundo a nutricionista, a sacarina, o cliclamato e o aspartame são os ‘menos saudáveis’, pois alguns deles possuem sódio em sua composição, substância que se consumida em excesso pode levar a complicações como a hipertensão arterial.
Quantidade
Roberta diz ainda que a quantidade deve ser aquela recomendada por um profissional, de três a quatro gotinhas. ‘‘Apertar o recipiente e esguichar o líquido é um hábito de muitas pessoas. O uso indiscriminado não pode ocorrer’’, alerta.
Há também casos onde o adoçante é dispensável, como no suco de frutas, por exemplo, pois elas já são doces por natureza, com exceção do limão e outros cítricos. Cada tipo de adoçante tem a sua ingestão diária aceitável(ver quadro).
Para fazer a conta basta mutiplicar o peso com a taxa de ingestão. Por exemplo: o índice da sacarina é de 5mg/kg. Isso significa que uma pessoa de 60 quilos pode consumir 300 mg diárias com segurança.