Desde pequenos as pessoas ouvem falar na importância da ingestão de vitaminas, sobretudo na alimentação de frutas. No entanto, cada vez mais há a associação da ingestão de vitaminas aos remédios e suplementos. O médico Miguel Navieira, especialista em clinica médica, esclarece que embora as vitaminas possam agir como medicamento elas não podem ser denominadas desta maneira.
‘‘As vitaminas são substâncias que apresentam diversas funções biológicas no organismo, essenciais para o funcionamento normal do corpo’’, diz. Segundo ele, com algumas exceções, essas substâncias não são produzidas pelo organismo e portanto as ingestões nas medidas corretas das suas fontes naturais são indispensáveis para uma boa saúde, essenciais para crescimento e desenvolvimento, reparação de tecidos e prevenção de doenças.
Um exemplo da necessidade maior de vitaminas é o caso da relação vitamina C e tabagismo. ‘‘Um cigarro consome 50 mg de vitamina C. Assim, a pessoa que fumar um maço de cigarros (20 cigarros), vai consumir 1 grama de vitamina C (aproximadamente 60 laranjas)’’, ilustra Navieira.
Pessoas que têm deficiência no consumo de vitaminas sofrem de um problema chamado avitaminose. Alcoolismo, lesões e sangramentos gengivais, pelagra são algumas das causas mais comuns. Além disso, alimentos processados, preparados ou cozidos também empobrecem a quantidade de substâncias benéficas.
Suplementos
Uma dieta rica em gorduras e carboidratos (massas e açúcares), associada a situações que levam ao aumento das necessidades de vitaminas no organismo (stress, fumo, álcool, poluição, exercícios físicos intensos) fazem com que seja recomendada uma suplementação vitamínica temporária ou contínua, dependendo dos hábitos alimentares e de vida de cada indivíduo. Somente após este cenário é que a reposição pode ser feita então, por meio de suplementos nutricionais contendo vitaminas.
