O Centro de Valorização da Vida – CVV está com inscrições abertas para novo curso de voluntários.
As atividades ocorrerão de segunda a sexta (12 a 16) de agosto e são gratuitas.
Interessados devem se inscrever pelo site.
As aulas serão de forma on line.
A introdução das atividades visa mostrar aos interessados sobre o funcionamento do CVV.
Caso a pessoa tenha interesse, passa para outra etapa, com aprofundamento das atividades e treinamentos.
Atualmente, na Baixada Santista, o CVV mantém postos de voluntários nas unidades de Santos e São Vicente.
No caso de Santos, são entre 65 a 70 mulheres e homens que se dedicam a uma jornada de 4 horas semanais para ouvir o próximo.
“Não há tempo definido para a pessoa desabafar. Procuramos ouvi-las e deixarmos ela falar sem qualquer juízo de valor”, explica um dos porta-vozes do grupo Alex Tozzi.
Ele participou do Jornal Enfoque de sexta (9)
Assim, qualquer ligação pelo 188 é gratuita – e sigilosa, sem identificação da chamada telefônica nem de quem está do outro lado da linha.
“Nossa preocupação é deixar a pessoa confortável. As pessoas mais velhas costumam procurar ajuda pelo telefone. Os mais jovens, por e-mail ou chat”, acrescenta.
O atendimento é ininterrupto e realizado em qualquer ponto do País, onde cerca de 3 mil voluntários atuam – 24 horas por dia, 7 vezes na semana.
Procura
Tozzi explica que os horários de maior procura pelo atendimento costumam ser entre as 22 horas e 2 da madrugada, nas primeiras horas da manhã e, em especial, às segundas-feiras.
Reflexo de episódios ocorridos, em especial, nos finais de semana.
“Quanto mais voluntários tivermos, menor o tempo de espera para atender a pessoa que liga”, diz.
Ele acrescenta que quando a grande imprensa divulga o trabalho do CVV, há um aumento no número de atendimentos – e o tempo de espera cresce.
A chegada do Setembro Amarelo de alerta aos casos de suicídio também ajuda no aumento da procura por parte das pessoas que buscam – em uma ligação ou contato anônimo – uma voz ou palavra de esperança para fugir de pensamentos e atos suicidas.
Por isso, a importância do fortalecimento e crescimento no número de voluntários.
Crescimento
Aliás, os números mostram o crescimento de casos do gênero em Santos, por exemplo.
Dados dos Boletins Epidemiológicos da Prefeitura de Santos mostram que após a pandemia da Covid-19 houve um sensível crescimento de mortes provocadas.
Mais de 100%, aliás.
Em 2018, foram 13 casos – praticamente 1/mês
Em 2019, 22.
Com a pandemia em 2020, os números chegaram a 31 – quase 3 mensais.
Em 2021, ligeira queda (27 mortes), mas ainda elevada, número que subiu em 2022, com 30 mortes confirmadas.
Por sua vez, os dados de 2023 ainda não estão disponíveis.
Confira o programa completo
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