Data conscientiza sobre câncer de cabeça e pescoço | Boqnews
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Saúde

26 DE JULHO DE 2019

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Data conscientiza sobre câncer de cabeça e pescoço

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, são 40 mil novos casos por ano. Consumo de álcool e tabagismo estão relacionados aos principais causadores da doença

Por: Da Redação

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O Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é celebrado neste sábado, 27 de julho.

São cerca de 40 mil novos casos anualmente, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Recentemente, o jornalista José Roberto Burnier se afastou das atividades profissionais no canal Globo News para se tratar de um câncer de língua. Esse é um dos tumores compreendidos nas áreas cabeça e pescoço.

Dessa forma, a notícia da doença do jornalista acende o debate e as ações em prol ao Julho Verde. Trata-se do mês de conscientização e prevenção desse tipo de tumor.

De acordo com o oncologista do Grupo SOnHe, David Pinheiro Cunha cerca de 7% da população pode ter infecção pelo HPV detectada na boca.

“É cada vez mais frequente o diagnóstico da doença em indivíduos de até 45 anos, com tumores originados pelo vírus. O tumor, que também atinge fumantes e pessoas que fazem uso frequente de bebidas alcoólicas, é hoje o segundo câncer mais frequente entre os homens. Atrás somente do câncer de próstata”, alerta o especialista.

Descobertas

Há pouco tempo, o médico participou de um congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, nos EUA.

Na ocasião, muitas novidades foram apresentadas para tratamentos de tumores de cabeça e pescoço. Segundo David, um dado muito importante foi mostrado. A mudança no estilo de vida é fundamental para o sucesso do tratamento deste tipo de tumor.

“Pacientes que conseguem parar de fumar antes de iniciar o tratamento com radioterapia apresentam menores taxas de recidiva, metástase a distância ou segundo tumor primário, quando comparados aos que mantém tabagismo”, afirma.

Portanto, os resultados demonstram a importância da mudança. “Isso demonstra que o sucesso do tratamento não exige apenas novas terapias ou medicamentos caros, mas também é fundamental uma mudança de hábitos dos pacientes”, completa.

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