A hepatite C é uma doença viral crônica, geralmente silenciosa, responsável pela maioria dos casos de cirrose, câncer de fígado e transplante hepático no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que o Brasil tenha mais de dois milhões de infectados, sendo que somente 15% destes foram identificados, 10% submetidos a algum tipo de tratamento e apenas 5% curados.
Nesta quarta-feira (1/7), o infectologista Marcos Caseiro, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) – estará em Santos para falar sobre os avanços no tratamento da hepatite C, que podem aumentar a possibilidade de cura da doença.
O diagnóstico precoce é fundamental, principalmente com a chegada do novo tratamento, que acaba de ser aprovado pela Anvisa, que combinado com outros medicamentos eleva a chance de cura da hepatite C a taxas superiores a 90%, de acordo com as características do paciente.
Além disso, a nova terapia pode reduzir de forma considerável o tempo de tratamento, atualmente de até 48 semanas, para 12 ou 24 semanas, além de eliminar a necessidade de injeções de interferona nos pacientes infectados com os genótipos 2 e 3 da hepatite C.