Fumantes passivos têm aumento de 15% a 20% nas chances de desenvolver câncer de pulmão | Boqnews
Foto: Divulgação Brasil tem queda no número de fumantes

Saúde

28 DE AGOSTO DE 2014

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Fumantes passivos têm aumento de 15% a 20% nas chances de desenvolver câncer de pulmão

Especialista destaca relação com tabagismo e o recente desenvolvimento de novas drogas para o tratamento da doença avançada

Por: Da Redação

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo crônico e o passivo causam, anualmente, mais mortes do que a somatória de vítimas do vírus da Aids, da tuberculose e de acidentes de carro no mundo todo.

No Brasil, estima-se que 200 mil mortes ao ano sejam em decorrência do tabagismo, por meio de doenças respiratórias, cardiovasculares ou câncer de pulmão.

No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto), o médico responsável pelo Centro de Oncologia do Hospital Santa Catarina, dr. Antônio Cavaleiro, faz um alerta. “À despeito dos avanços recentes, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão são diagnosticados com doença avançada.

Para estes pacientes, os principais objetivos do tratamento são o controle dos sintomas e prolongamento da sobrevida”, afirma. Cavaleiro explica que o câncer de pulmão, por exemplo, é o que mais mata no País.

Pesquisas recentes mostram que o fumante passivo tem aumento de 15% a 20% nas chances de desenvolver esse tipo de câncer, dependendo do contato com a pessoa que fuma e de quanto tempo dura essa exposição. Em sua grande maioria, a doença é descoberta na realização de exames de rotina, como radiografia de tórax.

Para as pessoas que interrompem o consumo de tabaco, estima-se que sejam necessários cerca de 10 anos de abstinência para reduzir o risco para próximo de níveis de indivíduos não-tabagistas.

Existem outros benefícios da interrupção do tabagismo a curto e médio prazo como a redução significativa dos risco de câncer de outros sítios e de morte por doenças cardiovasculares como infarto e AVC.

Alguns dos sintomas do câncer de pulmão são: tosse persistente, emagrecimento, falta de ar e hemoptise – tosse com sangue.

Temos de divulgar a detecção precoce da doença cada vez mais e lutar para reduzir o consumo de tabaco. Um dia somente não resolve, mas ajuda” afirma o dr. Antonio Cavaleiro. “Bom seria se todos tivessem consciência do impacto que isso causa à saúde dos outros também, como sua família e amigos que nem fumam”, completa.

 

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