11 DE MARÇO DE 2014
Genéricos custam metade de medicamentos de marca, diz Procon
Os medicamentos genéricos são, em média, 56,51% mais baratos dos que os de referência na capital paulista. Entre os genéricos, a variação de preços é de até 881,88%. A maior diferença de valores ocorreu com o medicamento Nimesulida, de 100 mg e 12 comprimidos, que custava R$ 1,60 em uma farmácia e R$ 15,71 em […]
Os medicamentos genéricos são, em média, 56,51% mais baratos dos que os de referência na capital paulista. Entre os genéricos, a variação de preços é de até 881,88%.
A maior diferença de valores ocorreu com o medicamento Nimesulida, de 100 mg e 12 comprimidos, que custava R$ 1,60 em uma farmácia e R$ 15,71 em outra. Ele é indicado como anti-inflamatório e analgésico.
Quanto aos de referência, a maior variação foi de 259,99%.
As informações são de pesquisa realizada em fevereiro pelo Procon-SP com 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões de São Paulo.
Foram consultados os preços de 58 medicamentos.
No Interior
No interior paulista, a maior diferença de preços entre genéricos foi de 779,21%, encontrada em Jacareí e também para o medicamento Nimesulida. A consulta foi feita em 11 cidades.
No caso dos medicamentos de referência, a maior variação foi encontrada em Bauru: 306,67% para o Perlutan.
A média dos preços dos genéricos em comparação aos de referência teve a maior diferença em São José dos Campos, de 59,23%.
Para a diretora de estudos e pesquisas do Procon-SP, Valéria Garcia, a diferença entre genéricos e de referência é grande.
“É bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias, logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica.”