No mês das hepatites virais, Grupo Esperança propaga fé na conquista e vitória | Boqnews

Entrevista Jeová Fragoso

22 DE JULHO DE 2022

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No mês das hepatites virais, Grupo Esperança propaga fé na conquista e vitória

Presidente da entidade, Jeová Pecin Fragoso falou sobre os avanços na luta contra as hepatites, que registrou 700 mil pacientes nos últimos 20 anos.

Por: Fernando De Maria

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Na luta para esclarecimento sobre as hepatites virais, o Grupo Esperança, de Santos (SP) – o terceiro criado no País –  se tornou símbolo contra a doença ao longo das suas duas décadas de existência contribuindo para a criação de um movimento nacional hoje formado por 39 entidades espalhadas pelo País.

Somente nos últimos 20 anos, o Brasil registrou cerca de 700 mil casos, segundo dados do Ministério da Saúde.

Muitos, porém, não sabem que graças ao avanço da Medicina a possibilidade de sucesso de cura é significativa e há expectativa de zerar o número de casos até 2030 no mundo.

Presidente do Grupo Esperança, Jeová Pessin Fragoso, falou sobre os avanços na busca da cura da doença ao longo das últimas décadas e o trabalho desenvolvido pela entidade, fundada em novembro de 1999.

Ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de hoje (22), dentro do Julho Amarelo, voltado para reflexão sobre as hepatites virais.

Dessa forma, na entrevista, ele explicou as diferenças entre as hepatites A, B, C, D e outras.

Além disso, derrubou mitos que muitas pessoas ainda têm em relação à doença.

Segundo ele, pacientes que tiveram hepatites e hoje estão curados devem manter o monitoramento.

“Isso deve ocorrer periodicamente”, salientou.

Tipos

No caso da hepatite A, ela é comum em crianças, principalmente em áreas com déficit de saneamento básico, com cura espontânea na fase adulta.

Por sua vez, na B, a transmissão decorre de fluídos corporais e sexuais, com poder de transmissão maior que o HIV (Aids).

“Há vacina, mas não há cura. Por sua vez, de 100 casos positivos, entre 80 a 90 pessoas  anticorpos serão criados pelo próprio organismo”, diz.

Já na C, a única forma de transmissão é o sangue. E hoje a cura é uma realidade.

Por isso, equipamentos de uso coletivo pontiagudos, como tesouras e peças para tatuagem, devem estar devidamente esterilizados.

Facilidades

Uma das conquistas recentes é a facilidade para a obtenção dos medicamentos, disponíveis na rede pública de saúde, via SUS.

Desde o último dia 1º deste mês, pacientes de outras cidades da Baixada Santista não precisam mais se deslocar para o AME Santos, facilitando o acesso dos pacientes aos medicamentos.

Assim, pacientes das hepatites B e C em tratamento ou aptos a iniciá-lo poderão procurar diretamente as farmácias municipais das cidades.

Dessa forma, houve a desburocratização do processo, onde agora são necessários apenas os formulários de cadastro.

1% de casos positivos

Assim, ao longo da trajetória, a entidade já aplicou testes rápidos em 200 mil pessoas, sendo que em 1% (2 mil) os resultados foram positivos.

Aliás, os resultados da pesquisa foram, inclusive, apresentados  em maio passado durante o 1º Seminário de Enfermagem e as Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Trasmissíveis, promovido pelo Ministério da Saúde, com apoio da Organização Pan Americana de Saúde.

Dessa forma, a entidade promove novos mutirões de testes nos próximos dias.

Neste sábado (23), a equipe de voluntários estará no SEST/SENAT, em São Vicente 

Além disso, na segunda (25) e terça (26), os exames ocorrerão no Ambesp, à Rua Manoel Tourinho, no Macuco.

E na quinta (28), na UBS do Jardim Piratininga, onde ocorrerão também palestras e outras atividades.

Sediado no Sindipetro, o grupo desenvolve várias campanhas de conscientização.

Fragoso destacou que caso um paciente teste positivo, pode procurar uma unidade básica de saúde (policlínica).

Além disso, no caso de Santos, o paciente é enviado ao CCDI – Centro de Controle de Doenças Infectocontagiosas, localizado à Rua Constituição, onde é acompanhado por médicos e recebe os medicamentos.

Presidente do Grupo Esperança, Jeová Fragoso, participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias, apresentado pelo jornalista Francisco La Scala Jr. Foto: Carla Nascimento

Transplantes

Transplantado do fígado, Jeová falou sobre a importância de maior conscientização das famílias sobre a doação de órgão.

Segundo ele,  no Brasil 50 mil pessoas aguardam transplante de fígado.

Assim, é fundamental as pessoas falarem – ainda em vida – sobre o desejo de doar seus órgãos ao falecerem.

“Antes, na carteira de motorista, as pessoas já expressavam este desejo ou não. Mas, infelizmente, esta informação foi retirada”, lamenta.

Por sua vez, na Espanha, as doações são automáticas, exceto se o paciente expressar em vida que não queira doar órgãos após o falecimento.

Confira o programa completo

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