Seja o de aparelho ou o solo, o pilates é uma atividade considerada completa por promover alongamento, força da musculatura, equilíbrio, consciência sobre respiração e melhora significativa da postura.
Para fazer a atividade é necessário ficar bem concentrado e conciliar os exercícios com a respiração e inspiração. “São feitas poucas e lentas repetições, mas é bom, pois a pessoa precisa relaxar e prestar atenção no que ela está fazendo”, destaca Ana Carolina Peres Guirardi, fisioterapeuta da Otium Pilates Studio.
Durante a aula são ativados músculos profundos, diferente da musculação. Além disso, a musculatura fica bem alongada, evitando dores e futuras lesões.
De acordo com Ana Carolina, mestre em Ciência da Reabilitação pela USP (Universidade de São Paulo), quem sofre de problemas na lombar, na cervical e hérnia de disco apresentam grande melhora ao praticá-lo.
“O pilates trabalha com a reabilitação. Muitos, por conta de algum problema, precisam fazer fisioterapia, mas por ser algo monótono acabam por não seguir o tratamento corretamente. O pilates entra como uma alternativa”, afirma.
Ela ressalta que o tratamento é completamente personalizado. De acordo com a necessidade da pessoa, o especialista recomenda os exercícios que devem ser feitos. Toda a aula é assistida por um profissional capacitado.
Para obter bons resultados, o indicado é praticar a atividade pelo menos duas vezes na semana.
Idade
Ana Carolina salienta que não existe idade adequada para o pilates. Crianças, assim como idosos, podem se inserir neste universo.
“Existem muitos idosos que conseguem executar melhor os exercícios do que os jovens. Às vezes, eles são mais flexíveis do que os adolescentes. Por isso que o pilates pode e deve ser praticado por todos”, conta a fisioterapeuta.
Já no caso de crianças, ela recomenda que comecem a atividade após os 7 anos, pois a atividade exige ampla concentração. “Tudo depende da criança. O importante é que ela tenha vontade e disposição em aprender”, finaliza.