O Ministério da Saúde instalou na última quinta-feira (15) um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados da pasta brasileira indicam que, desde 2023, o país apresenta estabilidade no número de infecções.
De acordo com o ministério, desde a primeira emergência decretada em razão da doença, de 2022 a 2023, a vigilância para a mpox se manteve como prioridade. A pasta informou que vinha monitorando atentamente a situação mundial e as informações compartilhadas pela OMS e por outras instituições e que já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil.
Casos e mortes
Dados do ministério mostram que, em 2024, houve notificação de 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil. Portanto, um número classificado pela pasta como “significativamente menor” quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da primeira emergência da doença no país. Desde 2022, houve o registro de ainda 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.
Vacinação
Ainda segundo o ministério, a vacinação contra a mpox no Brasil teve início em 2023, durante a primeira emergência global pela doença. Desse modo, com o uso provisório de uma dose liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E priorizando pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença. Desde o início da imunização, houve a aplicação de mais de 29 mil doses.
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