Rede de saúde de Santos incentiva o aleitamento materno o ano todo | Boqnews
Foto: Rogério Bomfim aleitamento materno

Amamentação

27 DE AGOSTO DE 2019

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Rede de saúde de Santos incentiva o aleitamento materno o ano todo

Iniciativas vão além do Agosto Dourado, visando conscientizar sobre os benefícios e a importância do aleitamento materno

Por: Da Redação

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Diversas iniciativas da Secretaria de Saúde incentivam o ano todo, e não apenas durante a campanha Agosto Dourado, a amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do bebê e complementar até os dois anos de idade.

Seja em grupos de aleitamento materno, em atendimento individual nas policlínicas, na Escola das Mães ou nas maternidades municipais, a importância do oferecimento do leite da mãe ao bebê é pauta o ano inteiro.

Profissionais de saúde capacitados orientam as mulheres. Desde a gestação, para o momento em que estarão com a tarefa de alimentar o bebê com o próprio leite.

Além disso, é feito o alerta para o baby blues, sensação de tristeza e insegurança que costuma aparecer em até 80% das mulheres no período pós-parto. Isso ocorre por causa das mudanças hormonais após o nascimento da criança.

Bem-estar e empoderamento

Com o bebê nos braços, o desafio é fazer com que o aleitamento seja prazeroso para a mãe, que ela não deixe de fazê-lo após as primeiras dificuldades, geralmente relacionadas à demora na descida do leite e ao erro na pega do bebê, que provoca dores e lesões nos mamilos.

Novamente, a equipe de saúde entra em ação com o intuito de evitar o desmame precoce por meio do empoderamento da mulher.

Está em curso na Secretaria de Saúde o fortalecimento das políticas de aleitamento do Município, cujo primeiro passo foi a publicação do decreto da campanha Mamada Legal.

Na iniciativa, empresas, escolas, creches, unidades de saúde e maternidades que promovam e facilitem o aleitamento materno sejam contempladas com o título “Amiga da Amamentação”.

Unidades de saúde do Município, bem como creches públicas e conveniadas, são obrigadas a participar.

“Estamos buscando novas iniciativas, de forma a sempre incluir a rede de apoio da mulher. Queremos inserir o tema da amamentação na comunidade, de forma que faça parte do cotidiano também daquelas pessoas que não estão esperando um filho e nem têm um bebê em casa. A conscientização coletiva é importante”, destaca a pediatra Alessandra de Jesus, responsável-técnica de amamentação da Secretaria de Saúde.

Expectativa

Mãe de quatro filhos, Aline Vieira, 35 anos, está à espera do quinto bebê.

Cada experiência com aleitamento foi diferente. Quando teve gêmeos, o leite não veio.

Já as outras filhas conseguiu amamentar até os três anos de idade. Mesmo com toda a vivência anterior, ela participou da reunião da Escola das Mães no Instituto da Mulher e Gestante que tratou dos benefícios da amamentação.

“Hoje, temos mais informações e podemos trocar experiências”, conta ela, cuja filha mais nova tem 13 anos.

Já a estudante Nasly Lopes, 18 anos, passará pela experiência da amamentação pela primeira vez até o final de setembro.

Ela pretende amamentar o máximo que conseguir, mesmo precisando tirar o leite para que a filha se alimente enquanto ela estiver na universidade, onde cursa Biomedicina.

Filha de fonoaudióloga, ela conhece bem os benefícios que a amamentação traz para o fortalecimento da musculatura do rosto e para o desenvolvimento da deglutição, fala e sistema digestivo.

“Vários são os casos atendidos pela minha mãe, de crianças que usaram chupeta e mamadeira por muito tempo e isso prejudicou a fala, mastigação e deglutição. Sempre tive muito contato com esses temas”, conta. A lista de unidades onde há grupos de aleitamento, orientação individual e Escola das Mães está abaixo.

Ambiente hospitalar

A amamentação nas primeiras horas de vida do bebê é muito importante. Além de reforçar o vínculo com a mãe e proporcionar conforto a um pequeno ser que ainda está se adaptando a um novo ambiente, a substância que sai dos seios é o colostro, extremamente rico em anticorpos e proteínas que protegem o bebê de infecções.

Nas duas maternidades municipais, Complexo Hospitalar dos Estivadores e Silvério Fontes, existe o compromisso com o sucesso do aleitamento materno.

Após o nascimento, independentemente se o parto foi normal ou cesariana e não havendo impedimento clínico, o bebê é imediatamente levado para o contato pele a pele com a mãe e já inicia o processo de sucção.

Atenção

Durante o período de internação, as equipes dos hospitais orientam as pacientes com relação à pega do bebê e a postura da criança durante as mamadas. Com isso, as corrigem quantas vezes forem necessárias.

“Damos uma atenção individualizada, pois entendemos também que outros fatores podem interferir no aleitamento como questões psicológicas e fissuras no mamilo, por exemplo. A mãe e o filho não recebem alta enquanto a amamentação não ocorrer adequadamente”, destaca a obstetriz Laura Mafra, da Maternidade Silvério Fontes, que tem o selo de Hospital Amigo da Criança.

No Complexo Hospitalar dos Estivadores, que está em fase de treinamento dos funcionários para buscar o selo de Hospital Amigo da Criança, existe o Indicador de Trauma Mamilar – 6 vezes ao dia durante o período de internação, a amamentação do bebê precisa ser observada pela equipe de assistência bem como a integridade do mamilo da mãe.

Rodas de conversa que reúnem gestantes, puérperas e acompanhantes também são realizadas nas duas instituições – sem qualquer roteiro.

A ideia é que todas as dúvidas sejam expostas e esclarecidas.

“É muito importante a participação de pessoas que fazem parte da rede de apoio dessa mãe (companheiro e familiares, por exemplo), pois elas interferem diretamente no sucesso do aleitamento”, alerta Márcia Torelli de Castro, coordenadora de enfermagem do Complexo Hospitalar dos Estivadores.

Mulheres que já receberam alta, mas enfrentam dificuldades na amamentação, podem retornar a essas maternidades em busca de ajuda.

 

aleitamento materno

Mulheres formam rede de apoio para trocar experiência e fornecer orientações sobre amamentação e outros cuidados com os filhos. Foto: Rogério Bomfim/PMS

Grupos de aleitamento

Centro de Saúde Martins Fontes – quartas-feiras, 8h

Rua Luíza Macuco, 40

Policlínica Alemoa – terças e quintas-feiras, às 7h

R. Afonsina Proost de Souza s/nº

Policlínica Aparecida – segundas-feiras, 8h e quintas-feiras, 13h

Av. Pedro Lessa, 1.728

Policlínica Areia Branca – quartas-feiras, às 8h

Rua João Fraccaroli s/nº – Bom Retiro (sede provisória, junto à Policlínica Bom Retiro)

Policlínica Bom Retiro – quartas-feiras, às 10h

Rua João Fraccaroli s/nº

Policlínica do Campo Grande – terças-feiras, às 14h

Rua Carvalho de Mendonça, 607

Policlínica Castelo – segundas-feiras, às 9h

Rua Francisco de Barros Melo, 184

Policlínica Conselheiro Nébias – quartas-feiras, 8h

Av. Conselheiro Nébias, 514

Policlínica Embaré – quartas-feiras, 7h e 14 h; sextas-feiras, 7h

Praça Coronel Fernando Pestes s/nº

Policlínica Marapé – quarta-feira, às 7h; quinta-feira, às 13h30

Rua São Judas Tadeu, 115

Policlínica do Monte Serrat – orientação mensal, feita junto ao grupo de gestantes

Praça Correia de Melo s/nº

Policlínica do Morro Nova Cintra – quintas-feiras, às 14h – grupo Abrace o seu mundo, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Rua José Ozéas Barbosa s/nº

Policlínica do Morro José Menino – orientação mensal, feita junto com o grupo de gestantes

Rua Dr. Carlos Alberto Curado, 77A

Policlínica do Morro Santa Maria – quartas-feiras, 8h

Rua 10 s/nº

Policlínica do Morro São Bento – quartas-feiras, 13h

Rua das Pedras s/nº

Policlínica Ponta da Praia – quartas-feiras, às 8h

Praça Primeiro de Maio s/nº

Policlínica São Jorge/Caneleira – quartas-feiras, 13h

Av. Francisco Ferreira Canto, 351

Policlínica do Valongo – toda última sexta-feira do mês, às 8h30

Rua Prof. Maria Neusa Cunha s/nº

Policlínica Vila Nova – sextas-feiras, às 7h

Praça Iguatemi Martins s/nº

Policlínica da Vila Progresso – quartas-feiras, 8h30

Rua Três, casas 1 e 2

*A Policlínica do Caruara retomará o grupo quinzenal de aleitamento após o término da reforma de sua sede.

 

Atendimento individual

Policlínica do Gonzaga

Rua Assis Correia, 17

Policlínica da Ilha Diana

Av. Principal s/nº

Policlínica do Jabaquara

Av. Rangel Pestana, 475

Policlínica do José Menino/ Pompeia

Av. Floriano Peixoto, 201

Policlínica do Piratininga

Praça João de Moraes Chaves s/nº

Policlínica Rádio Clube

Av. Hugo Maia s/nº

Policlínica São Manoel

Praça Nicolau Geraigire s/nº

Policlínica Vila Mathias

Rua Xavier Pinheiro, 284

Escola das Mães

Instituto da Mulher e Gestante – segunda a quinta-feira, às 13h; terças e quintas-feiras, às 8h

Av. Conselheiro Nébias, 453

Policlínica do Gonzaga – quartas-feiras, às 13h30

Rua Assis Correia, 17

Policlínica do Morro Santa Maria – quintas-feiras,13h30

Rua 10 s/nº

Policlínica do Morro São Bento – primeira quarta-feira do mês, às 9h

Rua das Pedras s/nº

Policlínica Ponta da Praia – segundas-feiras, 7h e terças-feiras,11h30

Praça Primeiro de Maio s/nº

Policlínica Vila Mathias – terças-feiras, 12h30 e sextas-feiras, 7h

Rua Xavier Pinheiro, 284

Policlínica Vila Nova – quintas-feiras,7h30

Praça Iguatemi Martins, s/nº

 

*A Policlínica do Caruara retomará o grupo quinzenal da Escola das Mães após o término da reforma na sede.

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