A primeira grande ação de combate ao mosquito Aedes aegypti em Santos já inicia na primeira semana: neste sábado (4), a partir das 9h, agentes de combate a endemias percorrerão o calçadão da orla da praia para eliminar potenciais criadouros ou focos com larvas. Parte deste grupo iniciará as atividades no ferry boat e a outra, na divisa com São Vicente. Eles se encontrarão na Praça das Bandeiras, na orla do Gonzaga.
Desse modo, será na Praça das Bandeiras o ponto de conscientização voltado aos pedestres e aos motoristas: das 9h às 13h, com estande educativo e pedágio, distribuição de sal, que deve ser colocado nos ralos como prevenção à proliferação do inseto, e de panfleto com orientações.
Ao todo, 20 profissionais estão escalados para esta grande ação na orla. O Aedes aegypti é o transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Em 2024, Santos registrou 5.258 casos de dengue, com 4 óbitos, e 155 casos de chikungunya, sem óbito.
“Em Santos, nosso trabalho não para e assim continuará, aliando a capacidade de nossos agentes, que foram treinados para a função que exercem, e a conscientização da população, que tem função essencial ao manter a sua casa e o seu ambiente de trabalho livres de possíveis criadouros”, afirma Ana Paula Valeiras, diretora de Vigilância em Saúde.
O mosquito
As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito.
Aliás, somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.
Vacina
Além disso, a vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
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