Tecnologia como aliada | Boqnews

Vida +

28 DE AGOSTO DE 2009

Siga-nos no Google Notícias!

Tecnologia como aliada

Medição de glicose, aplicações de insulina e porte de tabelas e calculadoras para controle de glicemia. Essa é a rotina da maioria dos insulino-dependentes. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Diabetes, há, hoje, mais de 10 milhões de portadores de diabetes no País. No mundo, o número ultrapassa 150 milhões e a previsão é de […]

Por: Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}

Medição de glicose, aplicações de insulina e porte de tabelas e calculadoras para controle de glicemia. Essa é a rotina da maioria dos insulino-dependentes. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Diabetes, há, hoje, mais de 10 milhões de portadores de diabetes no País. No mundo, o número ultrapassa 150 milhões e a previsão é de que o índice chegue a 300 milhões até 2025, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No entanto, com o avanço da tecnologia, especialistas e pesquisadores desenvolvem novas alternativas que aliam praticidade à segurança para o tratamento da doença, resultando na melhoria significativa da qualidade de vida de milhares de portadores de diabetes.

Em 2008, o Fourth Annual Diabetes Technology Meeting, encontro realizado na Pennsylvania (Philadelphia) – que reuniu médicos, engenheiros, físicos, químicos e outros profissionais envolvidos em pesquisa – apresentou mais de 140 trabalhos voltados para portadores da doença. A tecnologia expôs novas alternativas ao diabético, tais como: insulina oral, sensores de glicose, métodos para dosar a glicose na lágrima e relógios para detecção de glicemia.

E muitas destas novidades já chegaram ao Brasil. De acordo com o endocrinologista Marcos Ceplovitz, do uso da engenharia genética produziu-se a insulina humana, um grande passo no tratamento. “Além disso, existem os glicosímetros, aparelhos de uso doméstico para medir o açúcar, que têm tamanho de um celular e são cada vez mais baratos”, diz.

O especialista aponta a bomba de infusão de insulina para o tipo 1 como outro avanço tecnológico aos portadores de diabetes. “Trata-se de um aparelho adaptado ao corpo que mede o açúcar e injeta microdoses de insulina. Mas o mercado deste segmento também conta com outras novidades, como canetas descartáveis para aplicar insulina, implante seletivo de células Beta e produtoras de insulina”, ressalta. A aplicação destes métodos deve ser informada e orientada pelo médico consultado pelo paciente.

GlicOnline
Outras alternativas tecnológicas favorecem a qualidade de vida dos diabéticos. Atualmente, o País conta com um sistema voltado para o paciente e ao médico especialista: o GlicOnline. Trata-se de um software que pode ser acessado por meio de celulares, smartphones e pda’s habilitados à internet: os pacientes enviam dados da sua glicemia, alimentação e estado físico e recebem as determinações que o seu médico havia pré-estabelecido, de acordo com o tratamento prescrito.

O novo software é gratuito e requer apenas um plano de dados da operadora celular do paciente. O equipamento põe fim às tabelas e cálculos. Para os médicos, a vantagem é o monitoramento constante do paciente.

O software possibilita também parâmetros terapêuticos atualizados pelos médicos em tempo real e armazenamento de informações de cada paciente em seu prontuário eletrônico, permitindo avaliação precisa de sua evolução. Isso garante o cumprimento de sua prescrição e da realização correta dos cálculos.

Segundo pesquisas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, resposável pelo desenvolvimento do software, o GlicOnline proporcionou melhoria significativa no controle glicêmico e na qualidade de vida em 90% dos pacientes.

Interessados poderão entrar em contato com a Quasar Telemedicina([email protected]) para cadastramento e habilitação de acesso ao sistema. Informações pelo site www.gliconline.com.br.

A doença
O diabetes é uma doença crônica caracterizada por uma elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue e por uma falta parcial ou total de insulina. A glicose é uma das principais fontes de energia celular, mas, para as células do sistema nervoso, é a única fonte. Se ficarem sem energia por muito tempo, o resultado pode ser dramático, com danos severos e irreversíveis.

Por isso, a glicemia deve ser mantida dentro de limites estáveis, por meio da ingestão de glicose, sua liberação de depósitos endógenos e a liberação de vários hormônios. Apesar de ser encontrada, frequentemente, na população idosa, a doença é pouco diagnosticada e tratada nesta  idade.

A maioria dos diabéticos possui idade superior a 45 anos, devido a diversos fatores: obesidade, falta de atividade física, estresse, ansiedade, maior ingestão de carboidratos e uso de remédios como corticóides.
O tipo mais comum após os 40 anos é o diabetes 2 – de oito a 10 vezes mais comum que o tipo 1 – e possui grande relação com a obesidade e o sedentarismo.  Informações adicionais sobre a doença podem ser encontradas no site da Sociedade Brasileira de Diabetes: www.diabetes.org.br.


 

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.