Quando a umidade do ar está muito baixa, os cães e gatos apresentam sintomas parecidos com os dos humanos, como coceiras nos olhos, boca seca, dificuldade para respirar, tosse e desidratação. Nesta época, os hospitais veterinários tem uma alta considerável no atendimento a animais com problemas respiratórios, principalmente filhotes, animais idosos e que já convivem com doenças como asma e pneumonia.
“Alguns animais com focinho curto, como o Shi-Tzu, o Pug e os Bulldogs, já têm dificuldade para respirar e acabam tendo o problema agravado. Muitos animais necessitam até de inalação para amenizar os efeitos do ar seco”, informa a veterinária Valéria Correa, diretira técnica da Petz/Pet Center Marginal.
Para evitar que seu animal de estimação tenha problemas por conta do ar seco, é indicado que tenha sempre disponível água potável fresca. Em casos extremos, é recomendável que se coloque panos molhados no ambiente que o animal fica e até mesmo umidificadores de ar. “Com o calor e o ar seco, é preciso também evitar passeios em excesso, principalmente durante momentos mais quentes do dia, pois não é nada benéfico para o animal “, explica a veterinária.
O tempo seco favorece ainda o aumento de casos de doenças virais, que são disseminadas por inalação. Entre elas, a cinomose, que é altamente contagiosa e grave, podendo levar à morte. “A doença atinge o sistema nervoso dos cães e pode provocar a morte. Caso o animal sobreviva, poderá ficar com sequelas neurológicas”, alerta.