Descaso no hospital | Boqnews

Relato

01 DE AGOSTO DE 2018

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Descaso no hospital

Internauta relata o descaso que passou para ser atendida em hospital

Por: Da Redação

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Me chamo Mariella,tenho 48 anos e irei relatar o que aconteceu comigo dia 12/07/18 no hospital Frei Galvão de Santos.

No começo da noite desse dia fui ao hospital levada por minha filha Daniella com o coração acelerado, vermelhidão no rosto,tontura, falta de ar, muita ausência de memória.

Ao ser atendida pela médica, a mesma não verificou minha pressão nem meus batimentos cardíacos, na verdade não levantou a cabeça para olhar pra mim e falou pra eu fazer um eletro que depois me medicava.

Fui fazer o eletro me sentindo muito mal, a sensação de tontura e ausência de memória só estavam aumentando.

Ao fazer o eletro, a auxiliar de enfermagem pediu que eu me dirigisse ao consultório e quando saísse o paciente da sala que era pra eu pedir pra entrar.

Foi o que fiz, porem sem sucesso, a médica não me chamava nem deixava eu entrar.

Visto que eu estava cada vez pior, minha filha ligou para o meu marido e para minha comadre, que foram rapidamente para o hospital.

Minha comadre chegou primeiro e vendo meu estado ,ao sair um paciente da sala, ela entrou e disse que eu estava passando mal.

Até ai eu lembro ela me dizendo com o eletro na mão que eu não tinha nada e me colocando pra fora da sala.

 

O QUE IREI ESCREVER A PARTIR DE AGORA FOI O QUE ACONTECEU COM RELATOS DE TESTEMUNHAS, DA MINHA FILHA DANIELLA E DA MINHA COMADRE AUTA MARIA POIS NÃO LEMBRO.

Segundo minha comadre, eu disse à médica que ela tinha que me examinar pq estava me sentindo mal e ela disse que eu não tinha nada .

Houve uma discussão ali, minha filha disse que ela tinha sim que me examinar e a médica respondeu que NÃO TINHA OBRIGAÇÃO NENHUMA EM ME EXAMINAR.

Minha filha rebateu e disse que tinha sim,que isso era um absurdo eu sair sem ser examinada e passando mal.

A médica perguntou a minha filha como ela sabia que ela tinha que me examinar e ela respondeu que não precisava ser inteligente pra saber isso mas que sabia dos nossos direitos, pois o pai era advogado.

Quando ela me colocou pra fora da sala eu comecei a passar muito mal e desmaiei e tive DUAS CONVULSÕES.

Quando estava caída no chão, convulsionando, nenhum médico ,enfermeiro ou aux de enfermagem fizeram nada.

Todos olhando eu convulsionar na recepção do Frei Galvão de Santos e ninguém pra me segurar.

Fui segurada pelos pacientes para não bater muito a minha cabeça, pois tremia demais.

Segundo a testemunha Ana Lucia ligaram para o enfermeiro chefe do plantão Edson que não veio ver o que estava acontecendo.

Minha filha, no nervoso, invadiu a sala da médica  disse que eu estava passando mal e que olha o que o péssimo atendimento e mal profissionalismo tinha feito comigo.

Ela pediu uma cadeira de rodas e com a ajuda dos pacientes tentou me colocar e cai pq tive outra convulsão.

Depois de muita gritaria e protesto dos próprios pacientes chegou uma maca e me levaram pra emergência.

Lá me deram um remédio para não convulsionar mais e fizeram os exames que constatou que uma das enzimas do coração deu uma pequena alteração e uma infecção no sangue.

O enfermeiro Edson disse quase berrando pra mim que eu estava tendo uma crise de pânico, foi quando eu retornei a minha consciência e antes dos exames.

Como tinha que esperar os exames ficarem prontos e estava muito área eu estava monitorada na emergência, porém acho que minha presença estava incomodando o enfermeiro chefe  pq ele só se referia a mim dizendo “essa ai” ou me apontando com a cabeça.

Fora tudo que já  tinha acontecido comigo , estava passando o maior constrangimento ali, sem poder fazer nada.

Se não bastasse esse enfermeiro resolveu me tirar da emergência e fez eu aguardar sentada na recepção.

Um auxiliar de enfermagem vendo minha condição me levou pra sentar numa sala que se faz medicação.

O médico que pegou meu caso disse que estava indo embora mas que estava passando o caso para o colega que estava entrando.

Esse colega medico me deu alta sem saber quem eu era, sem olhar na minha cara, mandou o auxiliar de enfermagem mandar eu embora.

Sai de la sem nenhuma receita, com uma infecção no sangue que não foi investigada, me sentindo muito mal e totalmente aérea.

Nem os eletrodos que estavam me monitorando eles tiraram.

Fui ver que estava cheio deles no corpo em casa.

No outro dia 13/07/18,busquei atendimento do médico plantonista da Caixa de Previdência e Pecúlio dos Servidores Público de São Vicente e lá a médica me atendeu com muita atenção e verificou que meu destro estava muito baixo 62 e que teria que retornar ao hospital Frei Galvão pq lá eles teriam que descobrir a infecção já que deu negativo na urina e no Raio X.

Fez uma cartinha para o Frei Galvão de São Vicente e eu chegando lá o médico disse que eu não precisava fazer o que a médica tinha solicitado e pra eu fazer o exame de sangue daqui uns três a cinco dias.

Fiz ontem 19/07/18 e sai com uma receita de Pasalix.

Estou sem tomar antibiótico,talvez essa infecção possa estar crescendo.

Não tenho outro hospital para ir porque  meu convênio só fornece esse.

Estou em casa, morrendo de medo de ter outra convulsão e sem saber o que fazer.

Gostaria muito da ajuda da imprensa para tornar isso público , para eles tomarem consciência que não se pode tratar um ser humano assim.

Que posso até ter tido uma crise de pânico mas que estou doente também.

Que eles não podem minimizar o que o paciente está sentindo.

E que o médico tem sim a obrigação de examinar o paciente que procura ajuda.

Mariella Lepiani 

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