05 DE SETEMBRO DE 2014
A hidrovia pode melhorar a mobilidade urbana
A mobilidade urbana é um sério problema que atinge todas as cidades da Baixada Santista. E a cada dia se acentuam as dificuldades para a circulação de qualquer tipo de veiculo. Desde motocicletas até veículos de passeio, passando também pelos caminhões e ônibus… E com isto são grandes os prejuízos para quem tem de […]
A mobilidade urbana é um sério problema que atinge todas as cidades da Baixada Santista. E a cada dia se acentuam as dificuldades para a circulação de qualquer tipo de veiculo. Desde motocicletas até veículos de passeio, passando também pelos caminhões e ônibus… E com isto são grandes os prejuízos para quem tem de se deslocar para exercer qualquer tipo de atividade, .como no campo profissional ou para estudar, por exemplo É que o espaço vai sendo ocupado e cada merro é disputado,muitas vezes até com atritos entre os condutores. As vias públicas se mostram insuficientes e em alguns casos, até inadequadas em termos de calçamentos e conservação
E se antigamente as dificuldades atingiam determinados horários ou dias como fins de semanas prolongados ou temporadas, agora é quase uma rotina diária. Mas a nossa Região tem algumas vantagens em relação a outros pontos do Estado no que diz respeito à superar esse problema. que permitirá o aproveitamento adequado de algumas formas de ligação entre alguns municípios. É preciso levar em consideração, por exemplo, que as vias públicas na sua quase totalidade são planas, são poucos os acessos a morros.
E quais seriam as alternativas? Uma delas, por exemplo poderia ser a retomada das ligações ferroviárias, com sistemas modernos, como o BRT ou VLT. Depois de longos anos, aos poucos Santos e S.Vicente começam a ver essa possibilidade de ter o VLT funcionando. Quando? Não tem data definida. Mas os trabalhos estão sendo feitos e até veículos importados já foram colocados nos trilhos, na cidade de S.Vicente, em fase experimental.
Quanto ao BRT ou sistema ferroviário mais ampliado não se vê falar de projetos ou propostas de estudos efetivos, apenas o que se constata são comentários e pedidos de alguns Prefeitos Municipais.Sem uma definição quanto a possibilidade de implementação Por sua vez agora surge a informação de que o governo do Estado aponta para um sistema hidroviário , dando a entender que o mesmo estará funcionando até o final de 2018.Dá para acreditar? Onde estão os projetos? Quais as localidades serão atingidas? Quais os investimentos necessários?
Cabem então algumas indagações, a principal por certo, é a busca de explicações sobre as possibilidades dos nove municípios que fazem parte do Condesb, mais os Legisladores municipais, estaduais e federais, entidades representativas do Comércio e Indústria, Organizações Populares a até o Sistema Universitário criarem uma Frente Ampla para elaborar os estudos e montar um esquema de pressão junto aos Governos do Estado e Federal, em principio para preparar os estudos necessários e em seguida, buscar os financiamentos para cobrir as despesas da implementação.
É uma forma de agir no campo social e econômico. Não dá é para ficar na expectativa dos acontecimentos. A cada dia que passa, sente-se o caos nas vias públicas, e se medidas não forem adotadas com um planejamento e também sem perder muito tempo pode-se prever que teremos muitos problemas, incluindo os prejuízos aos vários ramos de comércio e hotelaria. E afastando o turista, que não vai querer enfrentar problemas de locomoção. Uma coisa é certa, o problema existe e exige iniciativas as mais rápidas e objetivas.
* Uriel Villas Boas é leitor do Boqnews