No dicionário Aurélio, a palavra “impostor” significa, embusteiro, artifício para iludir, intrujice, etc.! Desta forma entendo que o presidente do senado, o Renan Calheiros, agiu como um impostor, porque grosseiramente tentando justificar sua decisão de favorecer a instalação de uma CPI ampla, (a gosto do Planalto), leu em plenário um documento atribuindo ser do jurista Paulo Brossard, que agora se confirma ser uma farsa porque foi alterado seu conteúdo. E o digno homem público, Brossard que na década de 90 era ministro do Supremo, manifestou na Corte, sua posição sobre a formação de uma CPI, em que está contido no documento original que, “uma das idéias centrais da CPI é justamente que a investigação deve recair sobre um fato certo. Não sobre dois, três, temas. De forma alguma!”. E o Renan Maroto Calheiros, certamente com as digitais do Planalto, alterou para: “novos fatos determinados podem ser incorporados ao rol inicial” dos pedidos de CPI! Tudo com o intuito perverso de embaralhar a CPI, que já havia sido solicitada pela oposição, com números suficientes de assinaturas de membros do Parlamento, que visa investigar as graves denúncias envolvendo a Petrobrás! Na realidade este impostor de Alagoas, comete um grave crime de falsificação um documento da nossa própria Corte Suprema! Um acinte! E ainda tenta envolver a notável figura pública deste País, como o do gaucho Paulo Brossard, que reagiu de pronto, e indignado com esta farsa, afirmando: “eu nunca disse isso”! Portanto neste triste episódio de documento fraudado pelo presidente do senado, evidencia que o Planalto, deseja instalar uma CPI ampla, e faz o diabo por isso, desde que se incluam casos desconexos como das obras do metrô, de São Paulo, etc., somente para confundir a sociedade brasileira, e não investigar absolutamente nada dos escândalos da Petrobrás, que envolve até a presidente Dilma. E por este crime que configura decoro parlamentar, espero que o mandato do Renan Calheiros, seja celeremente cassado… E lógico, instalada também a CPI da Petrobrás!
Paulo Panossian
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