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Opinião

03 DE AGOSTO DE 2016

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Pais e Filhos II

Continuando o artigo anterior, o colaborador José Roberto da Silva Vasconcelos dá continuidade ao tema Pais e Filhos.

Por: José Roberto da Silva Vasconcelos
Da Redação

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No anterior, fiz uma síntese da evolução da sociedade humana ao longo do tempo até pouco antes das grandes civilizações. E citei as “ovelhas negras” num contexto atemporal.

Nas grandes civilizações houve um refino social. Frutificam a Política, a Filosofia, o Direito. Cidades-Estado concentram poder e riqueza. Água em chafarizes & esgotamentos sanitários. Canais de irrigação. Grandes avenidas e prédios públicos. Palácios e Templos. Escolas ou Academias. As cidades ganham corpo e beleza.

Nas artes, oriundas das religiões ou da necessidade de expressar o espiritual e o contexto real da vida, vai-se registrando a história. Rituais, indumentárias, usos & costumes,  guerras e grau tecnológico.

E, novamente, a família se vê afetada na sua missão de procriar e formar novas gerações dando continuidade a espécie humana. Surge a prostituição na Grécia antiga, formalmente instalada, para garantir a heterossexualidade  em predominância. A exacerbação da homossexualidade colocava em risco toda uma estrutura que dependia de braços fortes para o exército, agricultura, indústria e  obras. Bem mais adiante, durante as cruzadas levava-se mulheres para cuidarem dos soldados em todos as suas necessidades. Joana D’Arc, século XV,  aboliu tal costume em nome do foco na vitória. Nos conflitos modernos as enfermeiras, entre outros ofícios, ocupavam e ocupam lugar de destaque na retaguarda logística militar. Sem contar seus préstimos como guerreiras  inteligentes.

Diferentemente de hoje em dia, onde a opção sexual não afeta, pois vivemos em nova etapa tecnológica. Pode-se congelar material genético e ter reprodução fora do convencional. O intelecto substituiu força bruta. Máquinas, equipamentos e robôs. Computadores. Inteligência Artificial. Além do desgaste e superlotação do planeta que nos obriga a planejar o avanço populacional. Ainda, infelizmente,  paira o preconceito ao arrepio dos avanços da legislação.

Vale lembrar que toda análise séria tem que se cercar de um contexto tendo uma equidistância segura para não resvalar no sectarismo, no dogma, na fobia ou parcialidade.

Há de se lembrar, também, que se hoje a idade média da população passa dos 70 anos, noutros tempos morria-se com menos de 30 anos, seja de endemias, epidemias ou pandemias. Reproduzir-se garante sobrevivência da espécie. Doenças. Guerras. Escassez de água e alimentos. Tripé que assombra a humanidade desde os primórdios. Tanto que gerou a tese Malthusianismo, oriunda de Tomas Robert Malthus (1766-1834). Segundo o economista e demógrafo inglês, esse trio catastrófico era único  jeito de frear a expansão populacional que crescia, geometricamente, na época.

No próximo entramos na Família Moderna. Todo esse trabalho de exposição histórica contextualiza o tema.

José R. da S. Vasconcelos. – [email protected]

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