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03 DE OUTUBRO DE 2016

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Pedido de esclarecimento quanto ao atendimento da Capep

Texto enviado pela leitora Marilize Lopes Gonçalves, de Santos

Por: Da Redação

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Escrevo para  esse  jornal a fim de pedir esclarecimentos quanto ao atendimento sigiloso que a Caixa de Assistência ao Servidor Público de Santos (Capep Saúde) vem alegando para não me fornecer informações. Essa caixa de pecúlio, de maneira sibilina, vem escondendo informações a respeito de guias médicas fornecidas a  minha mãe, uma idosa  de 86 anos. Há quatro anos, minha mãe fazia exames de rotina e nada dava de errado. Enfim, ela sempre  teve boa saúde para uma idosa. Mas, de repente, essa Capep passou a lhe fornecer um número excessivo de guias médicas para  exames complexos,  como tomografia computadorizada, fisioterapias  etc., além de  receber cargas de radiações sem nenhuma necessidade  e ser  submetida a exames possivelmente com contraste,  correndo risco de vida,  o que não  é nada difícil na área de  saúde da Baixada Santista.

Como seus exames de rotinas sempre  foram normais para  uma  pessoa em idade  avançada, questionei o fato  junto à Ouvidoria da Capep, já que a idosa está sendo levada  a fazer isso por um filho mutuário,  que  nada entende de  rotina  de pessoas  idosas.

A Capep tergiversou alegando que, se eu quisesse informações, deveria recorrer à Justiça. E que este  assunto seria cabível somente ao  mutuário. Quero  ressaltar que o valor pago a  esse convênio não sai  do  bolso  do  mutuário, mas do bolso da idosa. Por isso, entendo que Capep não está  agindo de boa fé  comigo, já que sou filha. Diante dessa situação, pedi um relatório à Capep a fim de saber  a razão de  tantos exames solicitados  para a  minha  mãe idosa.

Já questionei que o idoso não é  cobaia nem tampouco depósito de remédios. Infelizmente, hoje, no Brasil, o que se percebe é que muitos médicos receitam remédios indiscriminadamente, provavelmente levados por interesses subalternos de laboratórios e clínicas. Aliás, no ano passado, em viagem a Genebra, tive conhecimento da realização naquela cidade de um congresso promovido por um laboratório local, que contou com a presença de muitos médicos brasileiros, que foram  convidados especialmente para o evento. Além disso, é de se ressaltar que, mesmo com a atual crise econômica, não se sabe de farmácias que tenham fechado as portas. Pelo contrário, nas avenidas de Santos, São Vicente e Praia Grande, o que mais se vê é uma proliferação de farmácias, muitas vezes umas vizinhas às outras.

Continuo aguardando um relatório da Capep explicando a razão de tantos exames e guias médicas para minha mãe.

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