Palavras, gírias e expressões típicas da Cidade – como a média (referindo-se ao pão francês), classe A, cabuloso, pingado, tu – serão eternizadas.
Desta forma, a lei que cria o Museu das Palavras e Falas Santistas foi sancionada na tarde desta quarta-feira (18), no Paço Municipal.
Assim, o objetivo da lei, criada pelo vereador Braz Antunes (PSD, é preservar o jeito santista de se comunicar, além de reunir as manifestações literárias e o linguajar típico de Santos.
Também visa estimular estudos a respeito destas manifestações e preservar a literatura feita por santistas.
Além disso, o equipamento vai utilizar como referência escritores da Cidade como Pagu, Geraldo Ferraz, Vicente de Carvalho.
E ainda: Martins Fontes, Rui Ribeiro Couto, Plínio Marcos, Narciso de Andrade e Flávio Viegas Amoreira.
Museu Móvel
Além disso, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa informou que a proposta é fazer com que o museu assuma um caráter itinerante, a fim de que seu cunho pedagógico seja levado a escolas e espaços públicos, por exemplo.
Assim, a ideia é criar um grupo de trabalho com integrantes das secretarias de Cultura, Educação, Turismo.
E ainda: a Fundação Arquivo e Memória de Santos, para viabilizar o equipamento.
Segundo o vereador Braz, o museu é essencial para perpetuar a cultura própria dos santistas.
“Importante ressaltar essa nossa identidade. Por exemplo, as expressões que só vemos aqui, como pingado (café com leite), o pão de cará e o uso do ‘tu’”.