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13 DE OUTUBRO DE 2016

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Mercado de locação apresenta preços em queda e maior competitividade

São muitas as placas de aluga-se e vende-se espalhadas pela Cidade. No mesmo imóvel, por vezes, é possível ver as duas placas juntas ou então, no caso de prédios, não só duas como várias no mesmo espaço. No site do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), por exemplo, aparecem 5,236 imóveis para alugar ou à venda em Santos. Se […]

Por: Da Redação

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São muitas as placas de aluga-se e vende-se espalhadas pela Cidade. No mesmo imóvel, por vezes, é possível ver as duas placas juntas ou então, no caso de prédios, não só duas como várias no mesmo espaço. No site do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), por exemplo, aparecem 5,236 imóveis para alugar ou à venda em Santos.

comercio

Se a expectativa nos últimos anos era que o mercado estaria em alta por conta dos investimentos que chegavam à região e – principalmente – em Santos, o momento atual, porém, é o oposto. O mercado está com imóveis parados, dos antigos aos lançamentos, e com preços caindo.

De acordo com o diretor regional do Sindicato da Habitação (Secovi) Carlos Meschini, o mercado em Santos segue no mesmo processo do Estado e do País pela crise econômica. Para ele é difícil falar em números, porque não há uma pesquisa oficial, mas ele acredita – pelo que trabalha – que os valores tem caído em torno de 10% do que se aplicava no passado.

“Teve também 10% de inflação. Se seu imóvel venceria agora e ele iria renovar com os 10% de inflação e não se coloca, já são em torno de 20% de desconto”, explica. E ele ainda enfatiza que quem não abrir mão do aumento vai ficar com o imóvel fechado, tanto no residencial como – principalmente – no comércio.

“O estoque é alto e a locação é a grande matéria do momento”, explica. Se por um lado o cenário é ruim por outro abre uma grande possibilidade de negociações, podendo gerar bons negócios para proprietários e inquilinos. “Tem gente que está aceitando inclusive o primeiro ano de aluguel como entrada para a compra do imóvel. Algo que nunca tinha visto”, ressalta Meschini.

“Os imóveis de locação começaram a cair os preços, ficando mais competitivos. O inquilino que paga direito consegue negociar e caso não tenha acordo com o proprietário, busca outro espaço melhor e mais em conta. Isso tem movimentado bastante o mercado de locação”, explica Carlos, que é um bom exemplo desta migração.

Há seis anos com sua imobiliária em um imóvel no Gonzaga, pagando um alto valor de aluguel, tentou negociar e sem acordo buscou uma nova casa. Agora situado na Avenida Afonso Pena, no Boqueirão, Meschini paga três vezes menos em uma casa bem maior. “Quando quis negociar, o proprietário não quis diminuir o valor, hoje ele está há oito meses com o local parado, desde que sai”.

Então, uma boa ideia, segundo a dica de Carlos, é mantenha seu inquilino. “Tente negociar, diminuir ou congelar o valor, se não ele acha um melhor e acabou”, explica. Outro movimento que mostra bem o atual cenário, segundo Carlos, é que tem muita gente vendendo o imóvel e alugando outro em conta. “Assim ele investi este dinheiro para comprar um em construção daqui uns anos. Maior e melhor”, analisa.

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