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26 DE JANEIRO DE 2017

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Conheça movimentos de articulação de Economia e Educação Criativa

Instituto Procomum (IP) Organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 2016 com o objetivo de promover os bens comuns. Teve seu início entre os meses de abril e junho de 2016 com o mapeamento e escuta dos projetos locais de inovação cidadã, promovendo o LAB.IRINTO, em junho de 2016. “O LAB.IRINTO foi um […]

Por: Da Redação

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Instituto Procomum (IP)

Organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 2016 com o objetivo de promover os bens comuns. Teve seu início entre os meses de abril e junho de 2016 com o mapeamento e escuta dos projetos locais de inovação cidadã, promovendo o LAB.IRINTO, em junho de 2016. “O LAB.IRINTO foi um modelo de integração que acabamos criando para sentir o que dava para ser feito na Cidade. Queríamos identificar o que já existia. Não se pode fazer algo assim sem entender o local e suas características. Existem modelos sendo realizados em outras cidades da América Latina, mas não se pode transpor projetos entre lugares. É preciso identificar e mapear. A experiência ajudou tanto nas nossas ações como a dinamizar outras. O espaço de Tecnologia e Arte do Sesc, por exemplo, se conectou com atores locais. Ajudamos inicialmente nesta articulação em rede”, explica Rodrigo Savazoni, um dos diretores do Instituto Procomum.

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O evento abriu duas frentes e demandas para o IP: a de fortalecer a rede entre pessoas e iniciativas existentes e outra para fomentar a formação. Savazoni ainda explica que a opção por Santos foi por acreditar na força local e na capacidade criativa das pessoas da região, que – segundo ele – precisam ter visibilidade. Em relação ao Poder Público, Rodrigo acredita que existe um discurso de apoio, mas no ponto de vista prático ainda não existem tantas ações sendo colocadas em discussão. “Tirando a Primavera Criativa e outras atividades, não encontram-se marcos claros do que deveria ser uma política para os criativos locais, como parcerias ao fortalecimento de espaço para usufruto da Cidadania. Nós chegamos a apresentar o estudo para ocupar o espaço em um prédio desativado há anos no Centro de Santos para nosso Lab Físico. Temos os recursos para transformar o local, mas não conseguimos avançar na parceria com a prefeitura”, lamenta.

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Circuito LABxS

Uma iniciativa do Instituto Procomum tem como principal objetivo propor um olhar sobre as cidades como laboratórios, onde é possível experimentar e inventar. No dia 19 deste mês, na Estação da Cidadania, os organizadores fizeram o lançamento oficial da chamada pública, que é aberta a todos que possuem uma ideia de inovação cidadã e querem colocá-la em prática. Na última terça (24) realizaram também uma oficina prática de como executar estes projetos. A convocatória é inédita na Baixada Santista e conta com recursos oriundos do patrocínio da Fundação Ford para o projeto do LABxS. Serão 12 ações contempladas com o valor total de R$1.200, além de orientação da equipe do Procomum. “A intenção principal é promover a troca entre as ações. Estamos pensando como um laboratório nômade”, conta Savazoni. As inscrições estão abertas até o dia 3 de fevereiro e podem ser feitas no hotsite do projeto (www.procomum.org/circuitolabxs). Informações pelo e-mail [email protected]. ou no grupo de Facebook do LABxS (Lab Santista).

#Tamusaê

De acordo com o ativador Santiago Carballo, o movimento é de Economia Criativa e Educação Criativa. “Somos um movimento discutindo o modelo atual de educação, que não ajuda as pessoas a expressarem sua criatividade. Estamos pensando em algo que permita o sonhar grande (…) São mais de 130 pessoas que acompanham e participam, indo às Confrarias de Ideias. Destas, umas 40 pessoas são mais ativas. Os grupos vão continuar em 2017. Em breve, vamos lançar a plataforma web, focando a educação como ponto de partida (…) Estamos também deslumbrando a implantação do Lab, de impacto 4D, físico. Estamos avaliando imóveis nas Cidade, com preferência para montar no Valongo. Com a ideia de que o bairro se transforme em um distrito criativo, como já existe em outras cidades, como no Rio de Janeiro”, explica.

IMG_9161Carballo, que foi gerente da Incubadora de Empresas de Santos e participou da formação do parque tecnológico na região, conta que começou a pesquisar o tema por volta de 2009. “Estava na Associação Comercial pesquisando o tema de inovação e encontrei este termo, era 2009 para 2010. Uma coisa é focar só em tecnologia da informação e outra é nas aplicações da tecnologia para a área da criatividade, o que abrange muito mais em relação ao desenvolvimento. E depois de uma viagem que fiz, em 2014, peguei o tema com uma ênfase maior para tentar de fato discutir o futuro da Cidade”, explica. Algo que surgiu desta inquietação foi a reedição do livro Zanzalá, a primeira ficção científica brasileira que já deslumbrava como seria a Cidade do Futuro, com os conceitos da Economia Criativa. O livro está em processo de finalização pela Editora Simonsen. De acordo com Carballo, duas ações efetivas estão em curso para este ano. “Vamos pintar um muro na Cidade levando este conceito de economia e educação criativa. E vamos lançar uma música”, conta.

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