A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) inicia nesta quinta-feira (02 de fevereiro) as comemorações do aniversário de 125 Anos do Porto de Santos. A programação, que se estenderá até o final do ano tem início com o lançamento do projeto do Centro Integrado de Comando Operacional do Porto de Santos (Cicop), às 10 horas.
No período da tarde, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, inaugura o Centro de Controle de Tráfego de Embarcações, o Vessel Traffic Management Information System (VTMIS), às 14h40, seguindo, após, para a Codesp, onde reinaugura o auditório do edifício-sede da presidência da Codesp, às 15 horas. Na sequência ocorre a cerimônia de assinatura do contrato de dragagem de aprofundamento e adequação do canal de acesso ao Porto de Santos pelo ministro Quintella.
O diretor presidente da Codesp, Alex Oliva, destaca a projeção que o Porto de Santos alcançou nos cenários nacional e internacional ao longo desses anos, “o que nos dá motivos de sobra para comemorar esta data com toda a comunidade da Baixada Santista”.
Dentro das comemorações, ao longo do ano, será reaberta a Pinacoteca Gaffrée e Guinle, que faz parte do Complexo Cultural do Porto de Santos, juntamente com o Museu do Porto. A Pinacoteca foi inaugurada em 28 de janeiro de 1999 e recebeu esse nome em homenagem a Cândido Gaffrée e Eduardo Palassin Guinle, fundadores da CDS, empresa responsável pela construção dos primeiros cais.
O aniversário de 125 anos da entrega do primeiro trecho de 260 metros de cais construído pela então Companhia Docas de Santos (CDS) é marcado pela atracação do navio “Nasmith”, de bandeira inglesa, da armadora Lamport & Holt.
A inauguração desse trecho de cais, representando o início das operações no porto organizado, ocorreu quatro anos após a assinatura de contrato entre o governo do Império e um grupo de concessionários para execução e exploração das obras de melhoramento do Porto de Santos. O novo cais situava-se no trecho conhecido como Porto do Bispo.
Coube ao Nasmith a distinção de inaugurar esse primeiro trecho de cais, fato que o fez entrar nos registros marítimos históricos. Não era um navio excepcional, suas linhas eram típicas das de um cargueiro com perfil baixo (apenas 2 conveses), casco alongado em linhas retas e sem superestrutura de popa. Após longa estada em Santos, onde teria servido como embarcação de apoio à construção do cais, o navio zarpou, em janeiro de 1892, para o Rio de Janeiro, voltando a Santos no início de fevereiro, inaugurando o novo cais embarcando café para a Europa.
Passeio gratuito de escuna é oportunidade para conhecer o porto:
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