Coordenador do Relatório Mundial de Cultura de Paz, apresentado na Organização das Nações Unidas (ONU) para consideração da Assembléia Geral em 2004. Americano de Connecticut, ocupou o cargo de diretor da UNESCO entre 1992 e 2001, em Paris, país-sede do Organismo, cujo objetivo é o de contribuir para a paz e segurança no mundo por meio da educação, ciência, cultura e comunicações. Foi também professor de psicologia, de 1970 a 1992, especialista em mecanismo do cérebro ligado à agressão entre os animais na Wesleyan University. Convidado especial do Fórum de Paz e Não Violência, que aconteceu na última sexta (12), em Santos, é também um dos defensores da criação dos Conselhos de Paz nas cidades, em fase final de implantação em Santos. David acha que precisamos transformar a cultura de guerra, tão forte no Estado, e consequentemente nas pessoas, em cultura de paz. Esse é o grande desafio de todos nós.
Década da Paz
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou em 1998 o período de 2001 a 2010 como a Década Internacional de uma Cultura de Paz e Não Violência para as crianças do mundo. Em 1999, a Assembléia Geral também aprovou a Declaração e o Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz.
Relatório Mundial de Cultura de Paz
A Fundação Cultura de Paz, com sede em Barcelona, elaborou o Relatório sob a minha coordenação, que prevê o acompanhamento da implementação da Declaração da ONU e do Programa de Ação e das atividades realizadas durante os primeiros anos da Década Internacional da Paz. É um documento que representa a sociedade civil. Inclui informações de mais de 700 organizações, presentes em mais de 100 países. Do Brasil participaram mais de 70 Ongs. Em maio, apresentaremos um novo relatório, relativo à segunda parte da década, na ONU, em New York.
Guerra
A guerra não faz parte da natureza humana. Não é um indivíduo que faz uma guerra, e sim um grupo, um estado. Há uma relação direta entre a violência na família e a guerra.
Causas
Alguns exemplo:os jovens homens são formados para matar e o Estado funciona como modelo de comportamento. Se o Estado mata, está dando o exemplo. Os games violentos também tornam os meninos mais propensos à violência, inclusive cometendo assassinatos dentro das escolas.
Cultura de Guerra
Os oito pilares que formam a cultura de guerra pela ordem: as armas; o inimigo; o autoritarismo; a exploração; o controle da informação; a dominação masculina; a educação para a guerra e a falta dos direitos humanos.
Cultura de Paz
Os oito pilares pela ordem: educação para a paz; desenvolvimento econômico e social sustentável; respeito por todos os direitos humanos; igualdade entre homens e mulheres; participação democrática; compreensão, tolerância e solidariedade; comunicação participativa e livre circulação da informação, paz e segurança internacionais.
Conselhos
Como são constituídos de Ongs, pessoas físicas, representantes das cidades (vereadores) tendem a ser muito eficientes.
Drogas
Também fazem parte dessa cultura da violência, já que como regra geral, ajudam a financiar as guerras. A heroína financiou a guerra do Vietnã e Afeganistão. A cocaína, a da Nicarágua e assim outras.
Conclusão
Que o movimento mundial por uma cultura de paz está avançando, mas ainda carece de apoio da mídia, de recursos financeiros e apoio irrestrito da UNESCO e da ONU. Apesar dos avanços muita coisa ainda não saiu do papel. Em nível municipal O Fórum de Paz e não Violência é um grande passo, assim como a criação do Conselho de Paz em Santos.
Umas & Outras
Imóvel por Iphone
Um comprador de São Paulo adquiriu seu imóvel utilizando o aplicativo para Iphone da Tecnisa, o primeiro do mercado imobiliário brasileiro. Ele iniciou o processo procurando o imóvel da construtora pelo aplicativo. Em seguida, entrou em contato com os corretores online, durante o carnaval, obtendo um rápido retorno, fundamental para realização do negócio, segundo o comprador.
Imóvel por Iphone II
Desse modo, a assinatura do contrato aconteceu 10 dias após o primeiro contato, no último dia 25. Uma ferramenta que pode facilitar muito a vida de compradores e corretores, embora tenhamos que reconhecer que o contato humano, principalmente nesse tipo de negócio, ainda é o grande diferencial.
Isolamento do poder
Muitas vezes, dependendo do grau do cargo, um gestor se sente isolado, em especial quando suas decisões definem a vida de muita gente. Porém, existem aqueles que fazem questão de se isolar. É aquele tipo que acha que chefe é chefe e empregado é empregado, e um não deve falar com o outro. Ele não fala com seus subordinados, não se levanta jamais para visitar ou conversar com algum funcionário, e igualmente não abre espaço para o funcionário se aproximar.
Isolamento II
Parece absurdo que ainda exista esse tipo de gestor. Mas eles existem e não são poucos. Será que esses chefes não percebem que esse tipo de atitude só colabora para o péssimo ambiente de trabalho, para o não cumprimento das tarefas e para o insucesso nos resultados?Que o grande prejudicado é ele mesmo, além de sua empresa e, principalmente, seus clientes? Entretanto, mantê-los no poder parece ser o mais grave, principalmente quando se tratam de gestores de setores essenciais para a população.
Nunca na história..
Deste país, a Baixada Santista esteve tão disputada em uma eleição presidencial. Somente nessa última semana recebemos a visita dos dois pré-candidatos à presidência da República Dilma Rousseff e José Serra. É hora dos prefeitos da região aproveitarem e valorizarem seus feitos!
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