Prefeitos da Baixada Santista apostam que, enfim, o governo de São Paulo vai alterar o grau da região, hoje na zona vermelha, para a fase seguinte, a zona laranja.
E assim, permitir a reabertura gradual das atividades econômicas.
A divulgação ocorrerá nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva do governador João Doria (PSDB)
Algumas cidades chegaram a antecipar a abertura das atividades econômicas, mas o Ministério Público mandou voltar atrás.
Isso ocorreu em Guarujá e nesta terça-feira em São Vicente, onde o Tribunal de Justiça concedeu liminar parcial pedida pelo Ministério Público para o fechamento de atividades comerciais não essenciais.
A liminar foi despachada pela desembargadora Crisitna Zucchi.
Dessa forma, está proibida a abertura dos setores que o prefeito Pedro Gouvêa (MDB) decidiu flexibilizar, contrariando o posicionamento do governador João Doria (PSDB), como atividades não prioritárias, como lojas de roupas, sapatos, móveis, salões de beleza, papelarias, entre outros.
Aliás, a cidade foi a primeira na região a flexibilizar as atividades econômicas, abrindo inclusive galerias e shoppings, provocando um enorme fluxo de pessoas nas ruas.
Santos
Santos, por sua vez, deve reabrir atividades a partir da próxima quinta-feira, feriado de Corpus Christi, com abertura de lojas de ruas em horários alternados.
A cidade ultrapassou hoje o total de 5 mil pessoas que foram infectadas pelo Covid-19. Este número também é reflexo do crescimento do volume de testes aplicados na população.
Assim, 91% das atividades comerciais poderão funcionar, como detalhou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa em sua live no último domingo.
Shoppings, por sua vez, permanecerão fechados.
Templos e igrejas também poderão voltar a funcionar.
No entanto, o bispo diocesano Dom Tarcísio Scaramussa já adiantou que as missas presenciais permanecem vetadas – apenas com transmissão on line pelas páginas das igrejas da região, inclusive no Corpus Christi.
Segundo lugar
Santos é a segunda cidade no Estado de São Paulo que mais manteve a quarentena na comparação entre os índices antes da pandemia e os números atuais.
A cidade só perde para a Capital, com 26%.
Santos ficou na vice-liderança com 24% a mais que antes da pandemia.
Ou seja, na comparação entre o período antes do isolamento social até o último dia 7 de junho, houve uma elevação em quase 1/4 do volume de pessoas que ficaram em casa.