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18 DE MAIO DE 2010

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Inflação é a mais baixa desde janeiro e deve manter queda, segundo FGV

A inflação na segunda prévia de maio medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi a menor desde janeiro e deve continuar caindo, segundo o economista André Braz da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela pesquisa. Com alta de 0,64% na segunda prévia do mês, o índice ficou 0,14 ponto percentual menor que […]

Por: Da Redação

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A inflação na segunda prévia de maio medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi a menor desde janeiro e deve continuar caindo, segundo o economista André Braz da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela pesquisa. Com alta de 0,64% na segunda prévia do mês, o índice ficou 0,14 ponto percentual menor que o da prévia anterior.


“A desaceleração já era esperada. Esses primeiros quatro meses de 2010 foram marcados por fortes efeitos sazonais [no caso, os efeitos climáticos que influenciaram o preço de alimentos] em três estados importantes: Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul”.


Segundo Braz, as mudanças climáticas aumentaram os preços dos alimentos, sobretudo o feijão-carioquinha (45%), e o leite (10%). “Agora todos esses itens que puxaram a inflação para cima já apresentam queda de preços”.


Os preços no grupo alimentação passaram de uma alta de 1,66% para 1,18% e no grupo vestuário, de 1,11% para 0,73%. No grupo transportes, a variação passou de 0,05% na primeira prévia do mês para 0,04%. Os gastos com saúde e cuidados pessoais ficaram mais baixos, passando de 0,82% para 0,79%. Em educação, leitura e recreação a inflação caiu de 0,40% para 0,30%.


Braz avaliou que a inflação deve continuar o movimento de desaceleração. “A oferta de álcool está aumentando gradualmente e equilibrando o preço da gasolina, que costuma pressionar a inflação”.


Ele lembrou que não há nenhum aumento significativo previsto de energia elétrica, telefonia ou água, por exemplo. “Enfim, o cenário agora é propício a que haja mais desaceleração da inflação. Mas vai depender muito também dos alimentos e das condições climáticas”.

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