O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na investigação da Operação Lava-Jato.
A decisão aconteceu na tarde desta segunda-feira (8).
Na avaliação de Fachin, as ações não poderiam ter corrido em Curitiba, porque os fatos apontados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras.
O ministro lembrou que diversos processos deixaram a Vara do Paraná ou mesmo seu gabinete pelo mesmo motivo, desde o início da Operação Lava Jato. O primeiro deles foi o caso Consist (Inq 4130).
“Com as recentes decisões proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal, não há como sustentar que apenas o caso do ora paciente deva ter a jurisdição prestada pela 13ª Vara Federal de Curitiba. No contexto da macrocorrupção política, tão importante quanto ser imparcial é ser apartidário”, afirmou.
Em um dos pontos, Fachin lembra que as acusações contra Lula envolviam muito mais empresas do que a Petrobras. “A conduta atribuída ao ora paciente, qual seja, viabilizar nomeação e manutenção de agentes que aderiram aos propósitos ilícitos do grupo criminoso em cargos estratégicos na estrutura do Governo Federal, não era restrita à Petrobras S/A, mas a e
Assim, com a decisão do ministro, Lula está elegível para as eleições de 2022.
Dessa forma, as especulações sobre uma possível candidatura do petista para a presidência já ganham destaque nas redes sociais.
É importante frisar que nas eleições de 2018, Lula estava preso em Curitiba.