O juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro decidiu na última quinta-feira (12) aceitar o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).
Desse modo, bloqueando os bens de 52 pessoas físicas e sete jurídicas acusadas de envolvimento nos atos antidemocráticos.
Portanto, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, no domingo (8). O total bloqueado chega a R$ 6,5 milhões e representa o valor apurado até o momento dos prejuízos. 

De acordo com a AGU, os alvos são responsáveis por pagar o fretamento de ônibus para levar a Brasília.
Sendo assim, pessoas que não se conformaram com o resultado das eleições de 2022.
Dessa forma, que cometeram atos de vandalismo contra Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.
Na decisão, o magistrado acolheu a tese da advocacia e entendeu que os investigados devem ter bloqueio dos bens diante da acusação de financiar os ataques.
“Ainda que os referidos réus, aparentemente, não tenham participado diretamente dos mais recentes atos e manifestações antidemocráticas, incluindo o inusitado acampamento em frente ao Quartel General em Brasília.
Que culminaram na marcha dominical à Praça dos Três Poderes e no anúncio da tomada das respectivas sedes oficiais, cujas instalações sofreram depredações.
É absolutamente plausível a tese da União de que eles, por terem financiado o transporte de milhares de manifestantes que participaram dos eventos ilícitos.
Dessa forma, fretando dezenas de ônibus interestaduais, concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil”, argumentou o magistrado.
A petição com a lista completa de pessoas físicas e jurídicas listadas é pública e pode ser encontrada no site da AGU.
Com informações da Agência Brasil*