Estado de SP tem quase 2,5 mil criadores de abelhas nativas sem ferrão | Boqnews
Foto: Governo do Estado de São Paulo

Agricultura

17 DE FEVEREIRO DE 2024

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Estado de SP tem quase 2,5 mil criadores de abelhas nativas sem ferrão

Criação é essencial para a polinização da flora nativa e para a agricultura familiar da produção de mel, cera e própolis

Por: Da Redação

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Essencial para a polinização da flora nativa (respondem por 90% desse processo) e para a agricultura familiar da produção de mel, cera e própolis, a criação de abelhas nativas sem ferrão conta com o incentivo da Secretaria de Meio Ambiente. Além, da Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo, que reuniu os meliponários em um cadastro para ampliar a assistência aos produtores.

Desse modo, foram quase 2,5 mil incluídos até dezembro, dos quais 773 deles ao longo do ano de 2023. O Brasil é um dos locais com maior ocorrência de abelhas nativas, com 250 espécies. No Estado de São Paulo, 54 houve identificação.

Ao longo do ano passado, a capital paulista se destacou e obteve maior número de adesões (282), seguida de Campinas (80), Ribeirão Preto (71), São José dos Campos (59) e Sorocaba (49).

O cadastramento, antes voltado para criadores que já possuíam colônias de abelhas nativas sem ferrão, continuará ativo no portal da Semil, já que o objetivo da secretaria é o de apoiar o máximo possível de criadores.

Cuidados

A medida visa monitorar e incentivar os cuidados com a espécie e reforça a segurança dos meliponicultores, que desde a regulamentação da atividade em 2021. Assim, podem fazer o manejo reprodutivo para a formação de novas matrizes e comercializar produtos por meio de troca de informações, entre outras ações.

“Sabemos a importância das abelhas no contexto do reflorestamento”, destaca o subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade. “É fundamental que tenhamos esse olhar para um cultivo seguro e consciente de forma que os cultivadores possam contar com o apoio e monitoramento por parte do Estado”, acrescenta.

O cadastro para os interessados em iniciar o cultivo deve ser realizado junto ao início das atividades.

O registro é autodeclaratório, tem validade por 10 anos e deve ser atualizado sempre que houver alguma mudança.

Dessa forma, basta acessar o Sistema Integrado de Gestão da Fauna Silvestre (Sigam) no ícone GeFau.

O banner “Meliponicultor” mostra as informações necessárias, como a lista de espécies que ocorrem no Estado para criação e o manual do meliponário com um passo a passo para a realização do cadastro ( https://bit.ly/cadastro_meliponicultor).

Sobre meliponíneos

Dessa forma, apesar de chamadas de abelhas sem ferrão, as abelhas nativas, meliponas ou simplesmente “meliponíneos” possuem ferrão, mas por ser atrofiado, não é utilizado por elas como estratégia de defesa. Na grande maioria são abelhas mansas e não apresentam riscos para os seres humanos. As espécies de meliponíneos utilizam diversos locais para construírem seus ninhos.

Portanto, podem-se encontrar ninhos expostos, ou parcialmente expostos, em troncos e ocos de árvores vivas ou mortas. Assim também, como em fendas entre rochas (paredões rochosos), cavidades feitas por outros animais, como os ninhos de aves, cupinzeiros, ou no solo, como nos ninhos de formigas abandonados.

Existem espécies que conseguem construir seus ninhos em ambientes como paredes de alvenaria. Assim como, telhados ou qualquer outra estrutura na quais proporcionem as condições adequadas para espécie, como até mesmo em caixinhas de campainhas, como é o caso das espécies mirim-preguiça e jataí.

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