Standu Up Paddle, a nova febre das praias santistas | Boqnews

Esportes

01 DE FEVEREIRO DE 2013

Siga-nos no Google Notícias!

Standu Up Paddle, a nova febre das praias santistas

As praias de Santos foram invadidas. Eles estão em diversos lugares, ocupando cada trecho do mar, sempre com seus objetos indispensáveis: uma prancha e um remo. Essa invasão é boa, agrada e atrai cada vez mais pessoas de diversas faixas etárias. É o stand up paddle, uma nova forma de surfar, e que virou a […]

Por: Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}
As praias de Santos foram invadidas. Eles estão em diversos lugares, ocupando cada trecho do mar, sempre com seus objetos indispensáveis: uma prancha e um remo. Essa invasão é boa, agrada e atrai cada vez mais pessoas de diversas faixas etárias. É o stand up paddle, uma nova forma de surfar, e que virou a grande moda, inclusive depois de um santista se tornar campeão mundial da modalidade: Leco Salazar, filho do surfista campeão, Picuruta Salazar.
O stand up paddle é mais velho do que se imagina. Ele surgiu em meados da década de 1940, no Havaí (EUA). Os professores de surf daquela região acompanhavam seus alunos no mar com pranchas navais, acompanhados de um remo. A manobra era mais uma forma de auxiliar no trabalho com aqueles que estavam começando a praticar o esporte. Mas foi apenas em meados dos anos 2000 que o esporte conseguiu romper as barreiras havaianas e dominar o mundo. Muito graças aos praticantes do local, que levaram para praias de vários locais do planeta a arte de remar sobre o mar e deslizar aproveitando a natureza, que sempre brinda os praticantes com belas paisagens.
A versatilidade é outro atrativo interessante: o esporte pode ser praticado por pessoas de todas as idades, desde os jovens aos mais idosos, e em qualquer lugar que o mar permita um passeio sobre o pranchão: praia, lago, rio, represa. É dividida em quatro categorias: wave, mistura do clássico com o moderno, feito, na maioria das vezes, nas ondas, em praias; race, provas de longa distância; freestyle, onde o praticante pode executar diversas manobras com o pranchão, movimentando o corpo e, por fim, o rafting, quando o surfista desce corredeiras.
Santos já conta com escolinhas para incentivar a prática do esporte. Uma das primeiras foi a do próprio Picuruta Salazar, que há três anos ensina a modalidade. Na metade de 2012, a Prefeitura de Santos inaugurou a Escola Pública da modalidade. O sucesso é tão grande que as inscrições foram esgotadas em poucos dias. Hoje, há uma lista de espera. Os interessados podem entrar em contato na Secretaria de Esportes pelo telefone 3269-8080.
Campeão – O atual campeão mundial de stand up paddle (SUP) wave é santista. Leco Salazar, que completa 25 anos neste sábado (2), conquistou em dezembro o título do Circuito Mundial da categoria. Ele se tornou o primeiro brasileiro a chegar ao topo do esporte. “Comecei por influência do meu pai (Picuruta), que levou uma prancha que ganhou de um amigo para a escolinha, três anos atrás. Antes dele, só um outro surfista carioca tinha uma. Fomos pioneiros no Brasil”, conta Leco.
Segundo ele, a conquista o abriu diversas portas, além da modalidade no País. “Tenho dado entrevista, a imprensa tem apoiado o esporte e mostrado às pessoas”, ressalta o surfista que já começa a defender o título a partir de quarta-feira (6), na primeira etapa do circuito deste ano, que acontece no Havaí. Além dessas, acontecem mais cinco etapas: Brasil, Austrália, Califórnia (EUA) e a última, que é escolhida por votação via internet.
“Vou para todas elas encarando como se fossem as finalíssimas. Só os melhores do mundo estão lá. Mas sei do meu potencial, já quebrei a barreira de ter vencido. Vou atrás do título”, finalizou.
Depoimento – O jornalista Fábio Maradei é um praticante assíduo do esporte. Começou incentivado por amigos e agora não larga mais o Stand Up Paddle. “Pois é um esporte que podemos nos locomover, remar forte, curtir natureza e ainda pegar ondas. Minha namorada, que é de Campinas, também adora e me incentivou. Começamos juntos, com o apoio de amigos que nos emprestaram as pranchas e deram as dicas todas”.
Ele chegou a participar de campeonatos. “Já fui competir no Rio de Janeiro. É o momento que me desligo dos problemas e, ao mesmo tempo, consigo arejar as ideias, ter novos planos. Imagina você remando e ver tartarugas ao seu lado, ver uma raia saltando na sua frente? É muito bom”, finaliza.
     

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.