Números & Números
Ainda que o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, comemore a queda nos números de crimes na Baixada Santista, como os roubos e furtos, um fato merece destaque, especialmente após a morte do pequeno Ryan da Silva Andrade dos Santos, de 4 anos, no Morro São Bento, vítima de bala perdida em confronto entre traficantes e a polícia.
Aliás, neste domingo, o padre Júlio Lancellotti rezou missa na Capital, onde representantes dos Direitos Humanos e de grupos, como o Mães de Maio, se fizeram presentes.
Números & Números II
Afinal, até setembro, Santos já registrou 13 homicídios contra 12 ao longo de todo o ano passado, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Portanto, nem estão computadas a morte do pequeno Ryan e de outro menor, que reagiu contra os policiais, e morreu no tiroteio.
Números & Números II
Não bastasse, o pai do menino, Leonel Andrade Santos, foi um dos 56 mortos durante a Operação Verão neste ano.
A comunidade alega que era inocente.
A polícia diz o oposto.
Desse modo, o caso está na Justiça.
Números & Números II
Aliás, por qual razão tais números letais tanto das operações Escudo e Verão não constam das estatísticas de mortes letais?
Afinal, há significativa discrepância entre os números oficiais e o total de mortes reveladas pelas operações.
Responsabilidades
Especialista em Segurança Pública, a secretária da pasta em Santos, Raquel Gallinati, alertou que houve erro na operação policial e há necessidade de revisão por parte do comando em razão do confronto letal em uma área habitada.
“É necessário que o comando tenha responsabilidade e competência.
Há necessidade de revisão na estratégia”, enfatizou durante o Jornal Enfoque na última quarta (6).
Temor
Como resposta ao episódio, o comando da PM paulista ampliou o efetivo nos morros de Santos para identificar os criminosos que entraram em confronto com a polícia.
Para os moradores, há temor de uma nova onda de violência e mortes, como ocorrera nas operações Escudo e Verão.
Experiência
Assim, ao cumprir o seu sexto mandato como prefeito a partir de 2025 – um recorde entre todos os políticos da Baixada Santista-, o deputado federal e prefeito eleito de Praia Grande, Alberto Mourão (MDB), espera unir os colegas eleitos e reeleitos para o fortalecimento das pautas metropolitanas e apoio coletivo em ações para o bem-estar da população da Baixada Santista.
VLT é fundamental
Para Mourão, a mobilidade urbana deve ser uma das prioridades conjuntas. Cita a expansão do VLT para Praia Grande, que deveria ser incluída já na terceira fase em direção à área continental de São Vicente, por meio de um bifurcação para acesso do modal em ambas as cidades- ampliando o volume de passageiros e diminuindo os custos de subsídio da tarifa ao Governo do Estado.
Marechal da vitória
Com 7 eleições ao Legislativo santista, o experiente ex-vereador Antonio Banha Joaquim (PSD) enfatizou o papel do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) nestas eleições.
“Ele foi o marechal da vitória”, disse durante o Jornal Enfoque de sexta (8).
Para Banha, Barbosa se torna uma das principais novas lideranças do País.
Pausa pós-vitória
Depois de uma campanha acirrada, o prefeito reeleito Rogério Santos (Republicanos) irá descansar.
Pediu licença do cargo e estará ausente até o dia 19 de novembro.
Portanto, a vice, Renata Bravo, assumirá durante o período.
Quem responde?
Quantos…
pedidos por cargos os prefeitos eleitos receberão até a posse?
Deixe um comentário