Diferente do que se pode pensar, a autoestima não está ligada ao feio ou ao bonito, até porque o belo está nos olhos de quem vê, e isso é autoestima.
A maneira na qual nos vemos, como nos enxergamos e qual valor damos a nós mesmos, algo que está intrinsecamente ligado ao que chamamos de amor-próprio.
Aprender a gostar de si, amar se e valorizar se, são os princípios para viver De bem com a vida e proporcionar o melhor que a vida tem a nos oferecer.
Pois é impossível amar, algo, alguém, ou alguma coisa, se não conseguimos amar a nós mesmos.
É impossível valorizar o outro, se isso não começarmos por nós.
Somos como uma fonte de água e se queremos saciar alguém, amar e fazer alguém feliz, temos que jorrar primeiro em nós, aquilo que é bom, ou seja, vermos o melhor em nós, para vermos um mundo melhor.
Todos nós temos uma beleza única, um valor imensurável e isso não tem a ver com prepotência ou arrogância, pelo contrário, tem a ver com amor próprio.
A autoestima é um relacionamento que temos com nós mesmos, e para termos um relacionamento saudável é necessário que elementos como: cuidado, aceitação, respeito, autovalorização, façam parte do nosso dia-a-dia. Autoestima elevada é como saúde, nunca é demais.
É importante saber quem somos, quais qualidades e atributos temos, o que queremos para nossa vida, onde queremos chegar e o que precisamos fazer para alcançarmos nossos objetivos.
Pois se não sabemos onde queremos chegar, não conseguimos sequer sair do lugar.
Isso tem uma relação direta com a segurança e valorização que cada indivíduo tem de si.
E certamente, se tivermos um bom nível de autoestima, seremos pessoas mais felizes, mais saudáveis, e isso reflete diretamente, em diversas áreas da nossa vida.
E é claro que esse caminho não é algo tão fácil, nem tão simples assim.
É necessário quebrar alguns paradigmas, alguns pré-conceitos, vencer alguns medos, driblar as próprias inseguranças e tentar descobrir a cada dia, o que há de melhor em nós e encontrar a nossa melhor versão.
Segundo um dos pioneiros no estudo da autoestima, o Canadense Nathaniel Branden, o resultado de uma boa autoestima é a consequência de um exercício diário baseado em alguns pilares que veremos a seguir.
OS PILARES DA AUTOESTIMA, DE ONDE ELA VEM?
Aprender a se amar é algo que começa bem no início da vida. A autoestima é formada muito cedo em todos nós.
De acordo com a neurociência, desde o quarto mês da formação gestacional de um bebê, já temos a capacidade auditiva de perceber o mundo aqui fora, e a
partir de então, já guardamos em nosso subconsciente, palavras que ouvimos e interpretamos.
E que se revelam ao passar dos anos, quando nos tornamos o que somos e como nos enxergamos. Isso quer dizer que somos resultado de uma construção que começa lá na infância e que trazemos em nossa bagagem emocional até nossa fase adulta, na construção diária do nosso eu.
Para o Psicoterapeuta Nathaniel Branden, o resultado de uma boa autoestima é a consequência de um exercício diário baseado em seis pilares como:
*Ter consciência de nossos valores;
*Se aceitar;
*Ter responsabilidade;
*Ser assertivo;
*Seguir propósitos;
*Manter a integridade (Sermos honestos com nós mesmos).
Para os especialistas, pessoas com boa autoestima, não estão livres de sofrimento ou tristeza. Mas, são mais capacitadas para superar as frustrações e lidar com desafios emocionais.
E isso está diretamente ligado à resiliência, como falamos no artigo passado.
A autoestima é um desafio que exige que o indivíduo escute sua intuição e respeite suas sensações. a autoestima e a confiança nos coloca em conexão com o universo e é sobre isso que iremos falar no nosso próximo artigo! Eu espero você! Um grande beijo, a gente se vê por aí!
Marcela França é jornalista com atuação no rádio, televisão e palestras motivacionais. [email protected] – Instagram:@MARCELAFRANCAOFICIAL
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