Na manhã da última terça-feira (25), mais de 100 raias foram encontradas mortas na Praia do Itararé, em São Vicente.
A Prefeitura de São Vicente informa que solicitou apoio do Instituto Gremar, responsável pela proteção do ambiente marinho e de animais silvestres, na contagem e identificação dos animais. Posteriormente, foi efetuado o recolhimento para correta destinação dos mesmos.
A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) ressalta, ainda, que já iniciou o monitoramento do caso, através de um processo de investigação e apuração das possíveis causas e justificativas.
Raias mortas
De acordo com o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São Vicente, Otto Gadig, sobre as raias aparecerem mortas trata-se do resultado de alguma pescaria que ocorreu na noite anterior (dia 24) e mesmo que não tenha sido a intenção de capturar as raias, os pescadores soltam para ver se elas vem nas redes. “Mas, as vezes o processo de soltura não é suficiente para que elas sobrevivam. Então, elas não foram abandonadas na areia como pode dar a entender, elas foram jogadas no mar de volta, porém voltaram e morreram na areia”.
Ele acrescenta que a Unesp recolheu 132 raias e menciona que as raias que apareceram na praia de São Vicente e que aparecerem muito no período de verão na Baixada Santista são chamadas de raias “Ticonha” (Rhinoptera bonasus).
“São raias que andam em bandos grandes, por isso que quando morre na rede é muito bicho junto como vimos e no verão elas se aproximam bem da praia”.
Caso encontre, o que fazer?
Dessa forma, se encontrar raias, o professor recomenda evitar colocar a mão, pois a raia tem um ferrão doloroso e se não manipular direito o animal, qualquer pessoa pode se machucar.
Portanto, o ideal é contactar os órgãos ambientais que eles tem o encaminhamento mais adequado para esses casos.
Confira as notícias do Boqnews no Google News e fique bem informado.