Com perspectiva de entrega de 585 mil declarações até o próximo dia 30 de maio, uma sexta-feira, menos da metade – ou seja, cerca de 255 mil moradores da Baixada Santista e Vale do Ribeira – já enviaram seus dados à Receita Federal.
Isso representa 43% do total – com base de informações até a última terça (6).
Os números estão dentro dos padrões dos anos anteriores.
“É comum as pessoas deixarem para entregar no final, o que é arriscado”, alerta o auditor fiscal da Receita Federal, Walmir Martinez Thomaz.
Ele lembra que após o prazo limite não é possível mudar o modelo de declaração.
“Por isso, não se deve deixar para última hora”, ressalta.
Thomaz salienta que o prazo para entrega da documentação será no dia 30 de maio – e não dia 31, último dia deste mês.
“O que vale é o último dia útil de maio”, ressalta.
O auditor participou do Jornal Enfoque desta quarta (7), quando deu dicas importantes e tirou dúvidas sobre alterações em relação à declaração.

Auditor fiscal Walmir Martinez Thomaz deu dicas sobre a declaração do Imposto de Renda. Foto: Vinícius Dantas
R$ 5 mil
Thomaz enfatizou que a isenção para quem ganha até R$ 5 mil não está vigor.
“O Congresso analisa esta proposta encaminhada pelo governo federal. Se aprovada, valerá a partir de 2026”, ressalta.
Durante o programa, o profissional também deu dicas para que as pessoas evitem o risco de cair na malha fina.
“Dois dias após enviar a declaração, as pessoas já podem consultar o site da Receita para verificar se está tudo ok com o documento enviado”, explica.
“Assim, é possível fazer as correções necessárias e evitar que o contribuinte caia na malha fina”, completa.
O profissional também explicou que os microempresários (MEIs) também devem entregar a declaração na mesma data como as pessoas físicas, ou seja, até 30 de maio.
Destinação
Thomaz também ressaltou a importância dos contribuintes destinarem até 6% para os fundos municipais da criança e do idoso (3% para cada um).
“Os contribuintes da região têm potencial de arrecadação para estes fundos de cerca de R$ 55 milhões, mas menos de R$ 1 milhão foi destinado para eles no ano passado”, ressalta.
“Isso representa menos de 2%”, lamenta.
Assim, ao saber que o contribuinte terá que pagar o imposto de renda ele poderá destinar até 6% para esta finalidade.
Assim, o montante será abatido do total a ser pago à Receita.
“E isso ajuda a projetos voltados à infância e aos idosos”, explica.
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