A saída de Cid Gomes do Ministério da Educação foi oficializada nesta quinta-feira (19). O Diário Oficial da União traz a exoneração do político, “a pedido”, assinada pela presidente Dilma Rousseff.
O ex-governador do Ceará deixa o governo após tensa sessão na Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (18). Ele foi à Casa para prestar esclarecimentos sobre crítica feita aos congressistas em agenda no mês passado, mas acabou acirrando os ânimos com integrantes da base aliada. Esta foi a primeira baixa no segundo mandato da presidente Dilma.
Embora tenha pedido “perdão” por declaração de que o Congresso possui “400 deputados, 300 deputados” achacadores, ele cobrou lealdade da base aliada e mirou o principal aliado do governo no Legislativo, o PMDB.
“Partidos de situação têm o dever de ser situação, ou então larguem o osso, saiam do governo, vão para a oposição. Isso será mais claro para o povo brasileiro”, afirmou.
A chefia do Ministério da Educação é ocupada agora, de forma interina, pelo secretário-executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa.