O desencontro de informações só leva a ruídos na comunicação onde todos perdem. O pior é quando uma informação é dita por um representante público. É o caso do deputado Beto Mansur (PRB) a respeito do incêndio que ocorre desde a manhã da última quinta-feira, no terminal da Ultracargo, no Distrito Industrial da Alemoa, em Santos. Aliás, local sem qualquer relação com o cais santista.
Em nota publicada no seu Facebook, ele relata “O governo federal se acha o dono do porto e dentro dos seus limites só ele manda, e manda mal.
Manda mal porque arrecada uma enormidade de impostos de importação e exportação e não deixa aqui nenhum tostão para que se tenha equipamentos de qualidade e de tecnologia para combate a acidentes.
A última grande contribuição aos bombeiros de Santos existia ainda no meu governo como prefeito que tínhamos a “Taxa de Sinistro” que reaparelhou a Corporação, mas isso já faz mais de 15 anos.
Daí pra cá nada aconteceu. Estive ontem no local do acidente e percebi que os equipamentos que se utiliza (SIC) em Santos, (SIC) são para ocorrências na área urbana e não em situações como essa da Alemoa.
Esse desastre poderia ter tido vítimas fatais se não fosse a capacidade operacional do Corpo de Bombeiros, da Petrobras, das empresas privadas que ajudaram e da Prefeitura e Estado que montaram um grande esquema de operação integrada”.
O problema é que o incêndio da Ultracargo não ocorre em uma área federal, como o nobre deputado afirma, mas em âmbito municipal (Distrito Industrial da Alemoa). Algo lamentável para quem é deputado federal há cinco mandatos e já foi prefeito da Cidade de Santos.
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