Sempre inovando em suas cores, texturas e tipos, o batom completa 100 anos. Sinônimo de glamour e sensualidade, a maquiagem não só colore os lábios, mas também a história das mulheres de diferentes gerações.
Por mais que a prática de pintar os lábios tenha surgido há mais de 5 mil anos, o lipstick — em inglês — ganhou seu formato cilíndrico e cremoso em 1915 por Maurice Levy.
História
Mesmo antes da invenção de Levy, mulheres já valorizavam os contornos dos lábios. Eles eram fabricados pela mistura de cera de abelha, pigmentos extraídos de algas e plantas e eram bastantes diferentes do que temos na atualidade.
O corante carmim também foi usado durante muitos anos, mas por deixar os lábios bastantes fortes, não entrava tanto no dia a dia das mulheres.
Durante as décadas de existência, a maquiagem foi ganhando cores e os estilos de pintar a boca também variou de acordo com a época.
Hoje, com uma gama de tipos, podemos escolher, com liberdade, o batom que mais combina com a nossa personalidade e estilo. Porém, nas décadas que passaram, a situação era completamente diferente.
A rainha Elizabeth I foi famosa pelos seus lábios vermelhos vibrantes e pele extremamente clara, como a de uma gueixa. Anos depois, a Inglaterra marginalizou o uso do batom e proibiu a utilização de qualquer tipo de maquiagem antes do casamento — podendo até mesmo anular o casório caso o noivo descobrisse que a noiva já tinha utilizado os artifícios antes.
Já na França, no mesmo período, a realidade era completamente diferente. As mulheres podiam ressaltar sua beleza com o auxílio de artifícios artificiais.
Tutorial de make
Não existem regras para usar e abusar da maquiagem. Segundo a maquiadora Angela Simões, a pessoa deve escolher o tom do batom e da sombra de acordo com seu astral.
No tutorial de maquiagem produzido pela BoqnewsTV, a profissional sugere dois looks completamente diferentes. No primeiro, os olhos estão mais marcados e a boca nude. Já na segunda opção, lábios vermelhos ganham força e os olhos ficam mais ocultos.