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Opiniões

28 DE MARÇO DE 2016

Pra ser sincero…

Por: Da Redação

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GessingerEm novembro de 1963 vinha ao mundo um garoto que estava predestinado a não ficar longe das capitais. Seu nome? Humberto Gessinger. Natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o multi-instrumentista tem uma trajetória singular e importante no rock brasileiro. A carreira de Gessinger teve início em 1985, quando a banda formada com os amigos subiu ao palco do auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), eram os Engenheiros do Hawaii.  Com isso, o alívio imediato do gaúcho era feito em forma de canção.

Só que não é preciso perder a calma e nem mesmo vender a alma ao diabo, pois Humberto, com os Engenheiros, eternizou toda sua forma de poder em 12 discos de estúdios. A estreia aconteceu com “Longe Demais das Capitais”, em 1986. O grupo passou por diferentes formações de 1985 a 2008 (período de atividade), mas originalmente era composta por Humberto Gessinger (voz/guitarra), Carlos Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria). “Infinita Highway”, “Refrão de Bolero”, “O Papa é Pop” e “Piano Bar”, foram só alguns dos clássicos compostos pelo grupo. Em 2007 aconteceu o último lançamento dos Engenheiros do Hawaii, o disco acústico “Novos Horizontes”, com esse hiato Gessinger resolveu se aventurar em uma nova parceria, criando com o guitarrista Duca Leindecker, o Pouca Vogal.

Junto com o vocalista do Cidadão Quem, Humberto gravou um disco de estúdio e um ao vivo, além de excursionar em turnê. O Pouca Vogal encerrou as atividades em 2012. Como Gessinger iria expor suas músicas para os milhares de fãs que conquistou com o Engenheiros do Hawaii? Pode parecer difícil essa resposta, mas a simplicidade de coração do músico fez com que ele gravasse em 2013 seu primeiro álbum solo. Intitulado “Insular”, o disco traz participações de antigos integrantes da banda gaúcha.

No ano de 2016, Humberto Gessinger vai completou 31 anos de carreira, sim os 30 anos foram completados em 2015. Toda essa história musical mostra que, seja com os Engenheiros do Hawaii, seja com o Pouco Vogal ou seja sozinho, Gessinger teve bem mais que 10.000 destinos. E para ser sincero, espero que vocês continuem reverenciando a obra deste excelente cantor, compositor e multi-instrumentista.

Roberto - Gessinger

Infelizmente não consegui encontrar meu amigo Roberto Planta no período das férias. Só que ele já sabia qual era o assunto do meu novo texto, e esteve munido com os principais trabalhos de Humberto Gessinger. Até que certo dia recebo um e-mail de Planta se impressionando com as composições do músico brasileiro. “Hey amigo, não consigo acreditar na forma que esse tal de Humberto Gessinger escreve. Ele consegue criar uma nova filosofia de pensamentos”, diz nas primeiras linhas.

“Os fãs que conseguem refletir e entender as mensagens das letras do cara, podem se considerar grandes privilegiados. Porque as músicas de Humberto inspiram de uma forma única e realmente ‘na verdade nada é uma palavra esperando tradução’. Só ele conseguiria chegar nisso, sem mais”, e assim terminou o texto Roberto Planta.

Humberto Gessinger poder ter passado por muitos labirintos ao escrever suas músicas, mas claramente sabe onde quer chegar com cada palavra que escreve. Ele continua sendo simples de coração. Toda essa poesia e filosofia é explicita no trabalho desse gaúcho que parece ter ainda muita história para contar.

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