
Sessão especial para votação do parecer do dep. Jovair Arantes (PTB-GO). Na mesa, o comando de Eduardo Cunha (PMDB), tendo ao seu lado direito, Beto Mansur (PRB). Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
Independente da posição dos parlamentares, que aprovaram – em sua maioria – a continuidade do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, é triste ver algumas das figuras que estiveram à frente do processo de votação.
De um lado, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), réu no processo aberto pelo Supremo Tribunal Federal (saiba mais) liderando a votação presidencial.
De outro, contando os votos, nosso representante do litoral, o deputado Beto Mansur (PRB), também com pendências junto ao STF (http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=619148).
Não bastasse, foi chamado na última semana de escravocrata pelo jornal New York Times (leia detalhes no texto do jornalista Marcus Vinicius Batista – http://www.boqnews.com/colunas/beto-o-emotivo/, em razão do processo que sofreu sobre trabalho escravo em sua fazenda em Goiás. Confira a reportagem em inglês publicada no site do jornal.
Na última semana, a desembargadora Marli Ferreira determinou que o deputado infringe o artigo 54 da Constituição por ser dono, mesmo como pessoa jurídica, de emissoras de rádio e TV (rádios Cultura e VTV). Leia mais em http://www.boqnews.com/cidades/desembargadora-autoriza-a-cassacao-de-radios-e-tv-de-mansur/
Não é à toa que diversos deputados, antes de darem seus votos pelo sim ou pelo não, deixaram suas mensagens lançando críticas ao presidente da Câmara. É o Brasil…
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