Por que o (a) senhor (a) é candidato (a) à prefeitura de Santos? | Boqnews
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Eleições 2016

12 DE SETEMBRO DE 2016

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Por que o (a) senhor (a) é candidato (a) à prefeitura de Santos?

Confira a resposta dos oito candidatos à Prefeitura de Santos

Por: Da Redação

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Hélio Hallite (PRTB)
‘O que me traz aqui é uma rejeição ao modelo de política’

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“Sou candidato a prefeito de Santos por conta da minha experiência na Universidade, que possibilitou que eu estagiasse, trabalhasse e lecionasse no Brasil e fora do Brasil, especialmente em cidades portuárias, importantes cidades portuárias do mundo, onde eu tive a oportunidade de trabalhar e estudar. Cidades que me permitiram a comparação de qualidade de vida, de mobilidade, de soluções para a cidade. Foi assim em Roterdã, que é o principal porto da Holanda. Foi assim em Antuérpia, o principal porto da Bélgica e foi assim em Barcelona, o principal porto da Espanha.

Eu entendo que Santos é o principal porto do Brasil. É a porta aberta para a América Latina. Tinha que estar equiparada em  relação a qualidade de vida, a investimentos, a muitas coisas boas que a gente vê lá fora e tem que trazer pra cá. Coisas factíveis, coisas viáveis. Coisas que podem ser adaptadas a nossa realidade, aos nossos costumes. Quando eu vejo uma grande cidade mundial, eu fico pensando o quanto tem que ser feito para a nossa cidade de Santos. É importante que a gente crie esse conceito de Cidade Mundial. É importante que todos os equipamentos, a educação e a saúde funcionem com padrões de qualidade. Não é preciso ter uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada para você ser uma cidade de excelência. Uma Cidade Mundial é aquela que respira prosperidade, que caminha no rumo da construção de uma sociedade evidentemente moderna. Eu sou uma daquelas pessoas que rejeita a política velha, aquela que engana as pessoas, que não está alinhada às necessidades, que não ouve verdadeiramente as necessidades da sua população. Recentemente estive na Zona Noroeste e percebi que as pessoas reclamam que toda eleição é a mesma coisa. A impressão que tenho é que quanto mais a Zona Noroeste tem necessidade, melhor é. Acaba a eleição e a Zona Noroeste continua a mesma. O que me traz aqui é uma rejeição ao modelo de política. Sou uma cara nova, sim, mas estou preparado a enfrentar esse desafio e conto com você”.

Carina Vitral (PCdoB)
‘Sou candidata para renovar a política da nossa Cidade’

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“Eu sou candidata a prefeita de Santos para renovar a política da nossa Cidade. Durante  muito tempo a política em Santos veio respondendo a interesses de grupos privados e não ao interesse das pessoas. Eu sou candidata a prefeita para governar para toda a Cidade, e governar para toda a Cidade significa, especialmente, incluir a Zona Noroeste, os Morros, a Zona Continental nas prioridades da prefeitura de Santos. A gente tem uma Cidade muito próspera de um lado e por outro muito desigual. Os índices de renda, de moradia e de submoradia que ainda existem na nossa Cidade são alarmantes. Para a gente acabar com a desigualdade presente na nossa Cidade, a gente precisa inverter a lógica de prioridades e é para isso que eu serei prefeita.

A nossa prefeitura vai cuidar de quem mais precisa para reduzir desigualdades. Vai cuidar dos problemas das enchentes, vai cuidar do problema da saúde e, em especial, para quem mais precisa ter serviços públicos de mais qualidade. Eu vou ser candidata para uma nova forma de fazer política. E essa nova forma significa transparência. Significa gestão participativa, porque, na minha opinião, o povo deve decidir para onde vai o orçamento do município. Quais são as prioridades dos serviços públicos, onde dá para melhorar, o que pode ser melhor. Hoje, apenas 0,04% do orçamento é decidido de forma participativa, o resto é somente no gabinete do prefeito de forma muito unilateral. Portanto, a gente precisa chamar o povo para decidir sobre as prioridades da prefeitura. E assim, junto com vocês, poder tanto oferecer serviços públicos de qualidade quanto estar vigilante com qualquer tipo de corrupção, porque é com olho vivo de toda a população que a gente inibe a corrupção na nossa Cidade”.

Débora Camilo (PSOL)
‘O PSOL vem mostrar que há uma forma de governar junto com a população’

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“O PSOL entendeu que tinha uma necessidade de ter uma candidatura própria, porque nenhuma das que estão postas hoje teria condições de defender o nosso programa de governo, o nosso projeto de cidade. A militância do nosso partido entendeu que, nesse momento, eu era a pessoa que mais tinha condições de fazer o debate com a população, de levar o nosso projeto. Diferente do que muitos apontam, que vão governar para todos. A gente sabe que quem diz que vai governar para todos acaba deixando boa parte da população de fora.

A gente tem um projeto que é de governar para a maioria, priorizando, principalmente, as áreas em que a gente entende que tem muito mais necessidade de investimento. Em conversa com a militância, eles entenderam que eu, hoje, teria mais possibilidades e condições de levar esse debate para a população. Na verdade, o desafio que eu estou tendo hoje nessa candidatura é justamente de levar para a população que dá para ser feita um política diferente. Tirar a ideia que muitos entendem de uma dinâmica privatista, em que você tem que se curvar para setores públicos. O PSOL vem mostrar que há uma forma de governar junto com a população, quebrando essa lógica, dialogando diretamente e radicalizando a democracia. Fazendo uma aliança diretamente com a população. Em 2 de Outubro, vote PSOL, vote 50. Débora Camilo para prefeita”.

Paulo Schiff (PDT)
‘É importante resgatar a dimensão de cuidado da cidade e do cargo de prefeito de Santos’

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“Eu acompanho a política de Santos desde a década de 80. Participei como coordenador da campanha do Oswaldo Justo em 1984, quando Santos retomou a autonomia. De fora da política acabei me indignando com esse grupo político que está há 20 anos no poder, com as práticas políticas nacionais. Eu sempre fui convidado para ser candidato, desde 1988, ou a vereador ou a prefeito, mas nunca aceitei. Nessa eleição eu resolvi aceitar o projeto do PTD por dois motivos: primeiro porque a condição nacional é diferente e a impressão que eu tenho é que a política passa a ser decente, passa a ser um campo de pessoas éticas a partir do desvendamento do esquema de propina de campanhas eleitorais. E segundo porque a cidade de Santos está precisando resgatar, tanto a parte de cuidado como do cargo de prefeito – a gente vê o Gonzaga com mato, com calçadas esburacadas, com iluminação precária; a Zona Noroeste alagando; os incêndios se multiplicando – como também a dimensão política do cargo.

Nos últimos anos, a gente vê um Governador vir aqui, inaugurar uma maquete de uma ponte, num problema dramático que é a travessia Santos-Guarujá, que incomoda muito a vida das pessoas, e vê o prefeito de Santos ficar calado; vem o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, e fala que as mortes por assaltos na Imigrantes são pontuais e o prefeito de Santos fica calado. Então, eu acho que é importante resgatar tanto a dimensão de cuidado da cidade, como também a dimensão política do cargo de prefeito de Santos. Eu aprendi essa dimensão de dignidade do cargo com Oswaldo Justo e eu acho que o que dá isso é você saber representar os eleitores que escolheram você”.

Marcelo Del Bosco (PPS)
‘Nós somos candidatos a prefeito para trabalhar ouvindo a população’

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“Primeiro porque eu amo a minha Cidade e tudo que a gente ama queremos fazer o melhor possível. Eu estou na Câmara no terceiro mandato, já tive uma experiência não só administrativa, como legislativa – até porque já fui vice-presidente, primeiro-secretário – e hoje sou primeiro secretário. Passei por três secretarias do executivo e tenho a certeza que sou o mais preparado para administrar a cidade. Com isso, nós vamos conseguir resolver problemas que até hoje não foram resolvidos. Muitos que tem que ter a participação popular. Acabam não ouvindo a população, talvez olhando para os interesses próprios. Nesse sentido, nós somos candidatos a prefeito para trabalhar ouvindo – e o PPS tem isso no seu programa de governo – a população, de ser participativo.

Como nós já fazemos no nosso mandato de vereador, nós vamos agora fazer no executivo. Com isso, umas das questões principais será: nós queremos cuidar bem da nossa cidade. Uma das questões que coloco como principal é de olhar Santos para o futuro. A gente não pensa em Santos para uma eleição, mas sim para uma geração. Nós estamos fazendo vários projetos que vamos tentar levar, seja na área da educação, da saúde, da assistência social, da mobilidade urbana – que nós vamos discutir projetos relacionados ao Porto – que possam fazer com que Santos saia desse marasmo. Nós já passamos por várias legislaturas. Os prefeitos vieram fazendo seu trabalho – sejam prefeitos da oposição ou situação – mas nós temos que trabalhar em conjunto. Isso que é uma política diferente. Assim que terminar a eleição, todos nós temos que lutar por Santos”.

Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)
‘Meu objetivo é garantir a conclusão de tudo aquilo que nós iniciamos’

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Nesses últimos quatro anos, nós fizemos um trabalho importante para a Cidade. Enfrentamos um momento desafiador da economia do País e conseguimos ampliar a capacidade de investimentos no município, trazer investimentos em áreas importantes como a saúde, a educação, a área social.  Iniciamos grandes projetos e o meu objetivo é garantir a conclusão de tudo aquilo que nós iniciamos, tendo a oportunidade de mais quatro anos para concluir esses trabalhos.

Na área da saúde, por exemplo, o Hospital dos Estivadores, que nós concluímos a obra e agora vamos entrar em uma fase de implantação. As obras na entrada da cidade, que são tão sonhadas e aguardadas pela população: nesses primeiros quatro anos nós buscamos viabilizar um projeto, elaborar uma solução; buscamos recurso, fizemos um licenciamento ambiental, fizemos a primeira licitação e iniciamos as obras pelo Jardim São Manoel. Nosso objetivo é entregar a obra da entrada da cidade nos próximos quatro anos. O VLT da mesma forma. Quando eu assumi a Prefeitura, nós não tínhamos um tijolo colocado na obra do VLT. Hoje são três estações prontas e mais três estações que serão concluídas até o fim do ano. Nosso objetivo é entregar no segundo governo a segunda fase do VLT, que vai levar a população para o Centro da Cidade. São desafios importantes na administração pública e é fundamental que haja a continuidade para que projetos grandes possam ser viabilizados, concluídos. Nós vamos trabalhar nessa direção.

Acho que quem enfrentou esse momento desafiador do País nos últimos anos – esse momento de desafio econômico – está preparado para enfrentar qualquer desafio nos próximos quatro anos. Por isso, eu me sinto ainda mais preparado para ser um prefeito melhor nesses próximos quatro anos, trabalhando pelas prioridades que são fundamentais para o desenvolvimento de Santos e, consequentemente, de toda a Baixada Santista, já que nós somos uma cidade pólo, é muito importante que nós tenhamos também essa visão de desenvolvimento regional”.

Genival Bezerra (PSDC)
‘Entendi que Santos precisa de um gestor que tenha uma administração com coração’

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“Eu vou me apresentar aqui. Meu nome é Professor Genival Bezerra. Sou formado em Pedagogia, Sociologia, Filosofia e tenho quatro especializações: Comunicação Social, Gestão Pública, Gestão Hospitalar e Direito Digital. A minha escolha a ser prefeito foi regida por vários pontos dentro da nossa Cidade. Primeiro, a Cidade não está alcançando um patamar da grandeza que tem Santos. A gente entende que para uma boa gestão, o termômetro é o próprio povo santista. Ser atendido em vários lugares: na Saúde, na Educação, na Segurança Pública e Santos não está tendo nem zeladoria.

Então, fazendo essa leitura na minha Cidade, eu entendi que poderia somar para ter uma Cidade que todo mundo sonha – com atendimento 100%, com qualidade de vida, com mais segurança – e pela experiência que eu tenho na política partidária, nas políticas públicas. Eu entendi que Santos está precisando de um gestor que tenha uma administração com coração. Que ele saia do partido, ponha o coração nas necessidades do povo e venha de encontro com aquilo que é necessário para realizar em uma Cidade do tamanho que é Santos, para que ela possa atingir uma perspectiva dentro de uma gestão. E é por esses valores e porque eu amo essa Cidade também. Meu pai veio pra cá e, até a sua morte, trabalhou e contribuiu para que Santos esteja da forma que está – mas podia estar melhor. Então, esses termômetros que eu tenho, nesses pontos importantes que a Cidade precisa ter, eu vi que posso ser útil para a Cidade pela minha experiência. Por isso, junto com o meu partido e junto com os meus pais… ‘Genival, professor, eu tenho certeza que você será um divisor de águas na Cidade de Santos’. E por isso nós escolhemos ser candidato a prefeito na Cidade de Santos”.

Edgar Boturão (PROS)
‘Sou candidato a prefeito de Santos para oferecer à Cidade uma nova opção de política’

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“Eu sou candidato a prefeito de Santos, inicialmente, para oferecer à Cidade uma nova opção de política. Eu vejo ao longo do tempo, 25 anos de carreira jornalística, normalmente comandando programas de rádio e de televisão, entrevistando políticos, prefeitos, deputados, candidatos… Enfim, a discussão basicamente é sempre a mesma: propostas, projetos, ideias importantes e a grande maioria delas não saem do papel.

Eu recebi vários convites ao longo da vida. Entendi que anteriormente a essa oportunidade não era o momento adequado e resolvi agora encarar esse grande desafio de falar a verdade para as pessoas, de explicar que a política é uma coisa séria e que precisa ser feita com sinceridade. Para que as pessoas possam voltar a confiar e a acreditar no trabalho da classe política, que anda muito desgastado nos últimos tempos, em virtude de todos esses escândalos que a gente vem acompanhando e em virtude também que as propostas e os grandes projetos não saem do papel.

Eu já disse isso durante a campanha e reafirmo aqui: não tenho propostas, não tenho projetos, tenho compromisso com a Cidade. Respeitar ao máximo o orçamento do município e ser absolutamente sincero. Simplificar a campanha – como eu tenho feito -, a administração, a gestão e facilitar a relação do prefeito e da prefeitura com o munícipe. É preciso que as pessoas que pagam os impostos entendam exatamente o andamento do orçamento e para onde vai o dinheiro com o qual, com grande dificuldade, a maioria colabora com o poder público. Eu sou candidato por esse motivo e estou fazendo uma campanha absolutamente limpa e será assim até o final”.

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