Especialistas na área portuária não acreditam que os quase mil postos de trabalho que a Libra oferece na atualidade serão repostos na mesma proporção.
Isso porque não haveria espaço no Porto de Santos para mais um terminal voltado à movimentação das cargas em contêineres, espaço ocupado por terminais como BTP, Santos Brasil e DP World, principalmente.
E que não trabalham com suas capacidades plenas em diversas ocasiões.
Assim, o futuro ocupante da área da Libra certamente mudará o foco do negócio no terreno onde hoje está a empresa.
A autoridade portuária acertará o destino do futuro empreendimento no local (a empresa tem até maio do próximo ano para sair, mas já avisou que encerrará suas atividades antes), mas tudo indica que ele tenderá a migrar para áreas de exportação de celulose (a Fibria fica ao lado do terminal) ou de grãos, como já ocorreu em três terminais na Ponta da Praia.