A instalação de gradis nas feiras-livres não funciona.
Ao contrário.
Afinal, clientes têm o hábito de escolher pessoalmente as frutas, legumes e verduras que vão adquirir.
Com os gradis espalhados e fitas zebradas – devidamente penduradas para o alto, sem qualquer restrição – o que se vê é um verdadeiro estreitamento da pista onde circulam os consumidores.
Sem contar que alguns ousam em não usar máscaras, contrariando decreto estadual.
E a fiscalização?
Nenhuma!
Se o objetivo era proteger os feirantes e clientes do contato entre si, o que se vê é uma clara concentração de pessoas nas feiras, a medida que houve diminuição do espaço de circulação em razão dos gradis inoperantes.
Pior: a aproximação coloca ainda mais em risco as pessoas que circulam pelas barracas.
Na de ontem, na Avenida Francisco Glicério, a multidão se concentrava apertada entre barracas – algumas delas avançando para as calçadas internas, dividindo espaço com gradis e fitas esticadas.
Um verdadeiro disparate.
Coisas que só os gênios que não convivem com a situação costumam definir do alto de seus gabinetes…