Enquanto autoridades, artistas, ambientalistas e a mídia colocam o aumento das queimadas no Brasil no centro das discussões no mundo, o partido Novo resolveu vir a público para informar que o ministro Ricardo Salles, filiado à agremiação, não foi indicação do NOVO.
Em nota, o partido ressalta que a escolha por Salles foi exclusiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Só em maio passado, o partido resolveu determinar que filiados do partido que exerçam cargos públicos, mas não sejam indicados pelo NOVO, deverão suspender sua filiação.
O fato, porém, não atinge Salles.
Demorou, portanto, para tomar esta posição.
Até porque o nome do ministro já era conhecido antes mesmo da posse de Bolsonaro.
Certamente, apostaram que Salles faria um trabalho digno de elogios.
Hoje, é alvo de severas críticas e ocupa uma pasta que chegou a ser defenestrada por Bolsonaro no anúncio de cortes de ministérios.
No entanto, recuou em razão de pressão do setor agropecuário, um dos apoiadores do atual presidente.
Para um partido que se diz NOVO, agiu como um partido VELHO.
Leia a nota na íntegra.