
Em razão do bloqueio, os caminhoneiros tem que pagar o pedágio e só depois são informados sobre a proibição de descer ao litoral, caso pretendam ir para o Porto de Santos.
No meio da confusão e prejuízos em relação à proibição da descida de caminhões pela Via Anchieta rumo à margem direita do Porto de Santos, que ocorre desde a zero hora da última segunda (6), em razão do incêndio no Distrito Industrial da Alemoa, em Santos, pelo menos uma empresa está faturando – e muito – com a situação: a Ecovias.
Explica-se: a triagem dos caminhões ocorre no km 39 em direção ao litoral, oito quilômetros depois da praça de pedágio. Assim, os caminhoneiros que descem à região são obrigados a pagar pelas tarifas, cujos valores variam de R$ 66,00 a R$ 132,00, dependendo da quantidade de eixos do caminhão para serem parados logo adiante e informados que precisarão retornar, caso o destino seja o Porto de Santos. E depois terão que pagar novamente para finalmente chegar ao local quando a situação voltar à normalidade. Estimam-se que 5 mil caminhões estão sendo retidos diariamente no planalto. Afinal, quem pagará este gasto extra dos caminhoneiros autônomos e das transportadoras? Procurada pela Reportagem do boqnews.com, a Ecovias limitou-se a informar que apenas segue as determinações da Polícia Rodoviária e do gabinete de crise, instalado na Prefeitura de Santos.
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