A mudança do governo Lula para Bolsonaro afetou diretamente as contas da TV Record.
A emissora promoveu um amplo corte de nomes de peso no Jornalismo e Esportes – no site Play Plus, da empresa, desde a semana passada.
E os números só crescem.
Somente na semana passada foram quase 50 demissões e outras várias nesta semana.
O padrão é o tradicional: o que vale é o valor que consta no hollerith.
Independente da qualidade do (a) profissional.
Afinal, o motivo deste corte tem relação direta com a queda no faturamento da emissora, braço da Igreja Universal do Reino de Deus e bem próxima ao então governo Bolsonaro.
Afinal, durante os quatro anos do governo anterior, a emissora recebeu cerca de R$ 200 milhões por campanhas publicitárias realizadas pela Secom e ministérios.
Não estão computadas verbas de bancos estatais e empresas públicas.
Por sua vez, as emissoras da Globo ganharam R$ 189 milhões, enquanto o SBT recebeu R$ 169,35 milhões.
Tudo em valor nominal.
Já nos primeiros meses do governo Lula a Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República e de ministérios desembolsou R$ 54,4 milhões em propagandas.
Já a Record recebeu R$ 13 milhões.
Outros R$ 12 milhões foram desembolsados ao SBT.
Site
Além disso, sem contar o site: o portal R7, da Record, ganhou cerca de R$ 8,4 milhões do governo Bolsonaro.
No entanto, até o momento, conforme reportagem da Folhapress, não existem pagamentos registrados até aqui ao portal R7.
Assim, na semana passada, a emissora emitiu nota oficial, assinada pelo gerente de comunicação, Gilson Silveira.
“Num momento em que todo o mercado de passa por um período de reformulação de seus investimentos, o Grupo Record faz uma reorganização em suas frentes de trabalho”, dizia um trecho do comunicado