
Apesar de ser maioria, o voto impresso não obteve votos suficientes para uma PEC. Foto: Divulgação/TRE
O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta terça (10) a Proposta de Emenda à Constituição 135/19.
Trata-se da PEC do voto impresso, defendida claramente pelo presidente Jair Bolsonaro.
A despeito do placar favorável de 229 contra 218, com uma abstenção, o número de votos não atingiu os dois terços necessários em plenário para a aprovação de uma PEC.
O interessante é que os parlamentares da região foram minorias dentro dos seus partidos.
Por exemplo, a deputada Rosana Valle (PSB) defendeu a proposta do voto impresso.
Ao lado da socialista, outros 10 parlamentares do PSB apoiaram a proposta.
No entanto, 17 foram contrários.
Situação semelhante ocorreu ao parlamentar Jr Bozzella (PSL), outrora fiel colaborador do presidente Jair Bolsonaro e hoje crítico feroz do mesmo.
Ele se juntou a outros 5 parlamentares do PSL contrários ao voto impresso.
Outros 43 que foram favoráveis.
Até o deputado Samuel Moreira (PSDB), cuja base eleitoral é principalmente o Vale do Ribeira e o Litoral Sul, foi minoria dentro do seu partido.
Dos 27 parlamentares do partido, 14 foram favoráveis ao voto impresso contra 12, contrários, inclusive Moreira.
A única abstenção registrada foi de Aécio Neves (PSDB-MG), justamente o candidato do partido à presidência da República em 2014.
O mesmo que questionou a vitória de Dilma Rousseff naquelas eleições…
Deixe um comentário