Simples brinquedos de madeira instalados na orla de Santos, no litoral paulista, escondem, muitas vezes, perigos às crianças que aproveitam os espaços para se divertir.
Especialmente nas férias e nos finais de semana.
Cada trecho próximo aos canais é formado por brinquedos compostos por gangorras, escorregadores e balanços.
De forma geral, os escorregadores apresentam bom estado de conservação.
Assim como o balanço, a despeito do desgaste natural das tiras onde as crianças sentam.
No entanto, em alguns casos, é recomendável a troca para evitar tombos futuros em decorrência do uso constante e das intempéries do tempo.
Porém, a situação é realmente crítica em parcela considerável das gangorras.
Pregos e parafusos expostos colocam em risco a segurança das crianças que resolvem brincar nestes equipamentos.
Muitas vezes sem que pais ou acompanhantes percebam.
Esta situação é comum nos brinquedos instalados em frente aos quiosques do Canal 4.
“Uma criança poderá se machucar gravemente”, reclama a aposentada Maria Conceição Freitas, que costuma levar seus netos para brincar nos brinquedos.
Neste trecho, apenas um dos quatro modelos está em condições aparentemente seguras de uso.
Afinal, além do risco de alguém se ferir, outros modelos não contam com a barra de alumínio para a criança se segurar – ou se existe, ela está praticamente solta ou torta.
Não bastasse, alguns não contam com o assento, deixando expostos os parafusos e/ou pregos.
Sumiu…
Já no conjunto de equipamentos próximo ao Canal 2, uma das gangorras simplesmente desapareceu.

Uma das gangorras desapareceu no conjunto de brinquedos localizado no Canal 2. Só ficou a base. Foto: Nando Santos
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Santos assegura que equipes da Secretaria de Serviços Públicos realizam vistorias semanais ao mobiliário urbano localizado na praia e, assim que detectado qualquer problema (incluindo atos de vandalismo), executa a manutenção.
Assim, mensalmente, os profissionais realizam inspeção geral preventiva dos conjuntos de brinquedos.
Dessa forma, a Subprefeitura da Orla e Zona Intermediária também atua mediante informações sobre irregularidades passadas pelo telefone da Urgência Urbana (3216-2065).
Assim, a Administração enfatiza que ao constatar atos de vandalismos, os munícipes devem comunicar a Guarda Civil Municipal (telefone 153).