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Urbanização

11 DE ABRIL DE 2022

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Ruas e praças do Centro Histórico de Santos ganharão calçadões

Secretário de Desenvolvimento Urbano, Glaucus Farinello, falou sobre as propostas da Prefeitura para o Centro Histórico e o novo Plano Diretor

Por: Da Redação

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Com o objetivo de criar melhorias urbanas para o Centro Histórico de Santos, vias importantes passarão por um processo de transformação, com a instalação de calçadões.

Portanto, trechos das ruas XV de Novembro, Comércio e Constituição (em frente ao Outeiro de Santa Catarina), além da Praça Barão do Rio Branco, ganharão calçadões, ampliando a possibilidade de maior interação e convivência urbana.

Dessa forma, a primeira iniciativa ocorrerá na Praça Barão do Rio Branco, cuja definição da empresa vencedora da tomada de preços para melhorias no local foi publicada no Diário Oficial de sexta (8).

Assim, a primeira classificada no processo licitatório foi a empresa Sabino Comércio e Empreiteira Ltda.

O objetivo é que o local seja reurbanizado para as comemorações do bicentenário da Independência, em setembro.

Afinal, a praça abriga o Panteão dos Andradas, que também passará por melhorias internas, assim como a fachada da Ordem Terceira do Carmo.

Assim, o objetivo é tornar o local mais interativo e de convívio ao público.

Dessa forma, a Praça Barão do Rio Branco abriga o Panteão dos Andradas e o complexo religioso da Ordem Terceira do Carmo. Foto: Divulgação

Pelo local, a circulação de veículos será interrompida, ficando limitada apenas à circulação do bonde.

Portanto, recentemente, cerca de mil alunos da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo passaram a estudar no prédio do Banco do Brasil ao lado da praça a ser urbanizada.

“São pequenas ações que estão sendo desenvolvidas para atrair mais público ao Centro”, defende o secretário de Desenvolvimento Urbano, Glaucus Farinello.

Assim, aos poucos, os resultados começam a surgir.

Portanto, estabelecimentos da Praça Mauá já estão fechando mais tarde e incluíram música ao vivo no cardápio cultural.

O calçadão da Praça Barão do Rio Branco visa valorizar o espaço no Centro Histórico. Foto: Divulgação

Ações

Farinello participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de hoje (11), quando falou de ações da pasta, discussão sobre o futuro Plano Diretor e as medidas para recuperação de áreas como o Mercado Municipal e o Centro Histórico.

Além da expansão do porto de Santos e os impactos da ligação seca Santos – Guarujá.

E ainda: zonas leste e noroeste, com o futuro túnel ligando Vila São Jorge ao Marapé.

Assim, o secretário reconhece que o processo de recuperação do Centro será longo, mas que iniciativas estão sendo tomadas hoje para movimentar o bairro.

Portanto, eventos, como a chegada da primavera, Natal e festivais, como o Geek, já foram algumas iniciativas tomadas.

“Em razão da elevação de casos de Covid-19 no início do ano, tivemos que recuar. Mas estamos programando uma série de atividades no Centro para os próximos meses”, salienta.

A segunda etapa é a realização destas melhorias urbanísticas para garantir novos espaços de circulação do público para, enfim, atingir o objetivo principal.

Assim, atrair cada vez mais interessados em residir no bairro, diante das características de infraestrutura já existentes (iluminação, redes de água e esgoto, pavimentação).

Dessa forma, vale lembrar que durante 30 anos foi proibida a construção de moradias no Centro (1968 a 1998), dentro do que preconizava o Plano Diretor da ocasião.

Secretário de Desenvolvimento Urbano, Glaucus Farinello, explicou algumas mudanças propostas pela prefeitura durante o Jornal Enfoque. Foto Carla Nascimento

Prédio

Neste sentido, a primeira iniciativa empresarial está saindo do papel.

O secretário falou também sobre as 27 moradias que serão disponibilizadas para o público, construídas pela iniciativa privada.

Sem entrar em detalhes sobre a localização, Farinello enfatizou que até o final do ano – ou início do próximo – será entregue uma edificação com 27 apartamentos em um prédio – anteriormente comercial – de 9 andares “sem garagem” – como destacou – em frente a uma futura estação do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, no Centro.

“O proprietário está fazendo as devidas modificações, com base em modelo de retrofit (adequação do espaço comercial para residencial)”, salientou.

Entre as isenções para quem investe no Centro estão o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Intervivos) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Idem aos futuros moradores – pelo período de 5 anos, no caso do IPTU.

Garagens

Falando em garagens, o secretário justificou a proposta de estender para toda a cidade – a ideia já existe e foi incluída no Plano Diretor em vigor, de 2018, que prevê a ausência de garagens em vias próximas ao VLT.

A medida só valeria para edificações residenciais.

Edifícios comerciais, nem casas ou sobrepostas estariam afetadas pela mudança.

Ele justificou o motivo da proposta.

“É apenas mais uma alternativa para o construtor oferecer, pois muita gente não tem carro e acaba pagando mais caro pelo imóvel em razão da vaga na garagem”, sintetiza.

“Não é impositiva”, enfatizou.

Para maior esclarecimento sobre o tema, a secretaria promove audiência nesta terça (12), a partir das 18 horas, aberta ao público, em sua sede (à Rua D. Pedro, 318, ao lado da Prefeitura).

Na quarta (13), no mesmo horário, ocorre a primeira das duas audiências na Câmara de Santos.

Parklets

Farinello também falou que a prefeitura analisa mudanças em relação aos parklets mantidos por estabelecimentos comerciais, mas que conflitos têm ocorrido por causa disso, como o fato do público continuar nos espaços, mesmo após o encerramento das atividades do estabelecimento, provocando barulho e incomodando moradores vizinhos.

Caso da Rua Tolentino Filgueiras, a rua Gastronômica, no Gonzaga.

Assim, ele falou também que a Administração deverá fazer campanha a respeito da padronização das calçadas.

“O que temos em Santos é uma colcha de retalhos”, reconhece.

Ou seja, não adianta construir a calçada, mas não se atentar à acessibilidade e colocação de obstáculos atrapalhando a vida dos pedestres.

Além disso, outro tema a ser discutido na audiência pública são os limites portuários na antiga relação Porto x Cidade, tão falada, mas nem sempre levada a sério, além dos impactos do futuro processo de desestatização do cais santista.

Além do futuro da área continental de Santos e a eventual expansão portuária.

Não bastasse, sem contar o novo bairro que Santos passará ter na confluência entre o Jabaquara e o Marapé.

No caso, uma área de 96 mil metros quadrados, adquirida pelo grupo Peralta, junto à União, que terá shopping, estabelecimentos comerciais e residenciais.

Confira o programa completo

 

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